• About
  • Index

onairnunesblog

~ Just another WordPress.com site

onairnunesblog

Arquivos Mensais: junho 2015

FAÇAMOS A NOSSA PARTE

28 domingo jun 2015

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Se encontrarem alguma inconveniência no blog, eximo-me de responsabilidade. O relógio da máquina marca agora 20:48 e eu estou desde as 18:30 lutando para postar o artigo abaixo. No ínterim aconteceram coisas muito estranhas. Para variar.

_________

Tive bom tempo na cabeça tentar reunir aposentados de todas as áreas profissionais – Consultores, Executivos, Médicos, Advogados, Engenheiros, Operários de alto padrão técnico, etc. -– para formar um grupo de Consultoria às empresas que se quisessem de fato profissionalizar. Não haveria hierarquias ou remuneração pelo trabalho realizado. Em linhas gerais, depois de enviado o curriculo ou curriculos e estabelecer um acordo verbal, o Consultor-Convidado viajaria com sua mulher a empresas estabelecidas em cidades fora do seu local de residência, trabalharia 4 horas por dia, podendo a jornada ser ampliada por decisão sua, conforme o volume de trabalho, ou por acordo com a empresa. Sua tarefa seria a formação de conceitos, definição, supervisão e orientação de análises estruturais e operacionais, proposição de rotinas de trabalho, supervisão de sua manualização e implantação e, especialmente, selecionar um ou mais funcionários para treinamento teórico e prático para deixar na empresa um núcleo preparado, de fato, para administrar, gerenciar e/ou executar as atividade de sua área. O Consultor-Convidado ficaria com o resto do dia para conhecer a cidade, e, nos finais de semana, as cidades vizinhas; não haveria remuneração, ele teria, apenas, as despesas de hospedagem e alimentação de bom padrão pagas, podendo ser estudado o estabelecimento de diárias para esse fim, considerado o aspecto fiscal, prolongando-se a estadia pelo tempo de interesse das partes, que conduziriam o assunto no mais alto nível, com a certeza legal de não se constituir qualquer vínculo trabalhista.

Isso não é novo. Nos Estados Unidos é feito há muito tempo e o quadro geral é de satisfação recíproca. Tem-se a impressão, às vezes, que dificilmente fora daquele país alguém imaginasse alguma coisa na área de gerência e consultoria lá já não ideada e aplicada. É natural para o país que nasceu de uma empresa; foi a partir de Jamestown, na Virgínia, a primeira experiência inglesa a dar certo no território da colônia que nasceram os fundamentos da nação norte-americana e os Estados Unidos como o país que conhecemos, inclusive a veia expansora. Com a planta do fumo na raiz de tudo, John Rolfe e Pocahontas – que não é mera personagem de histórias românticas, mas uma princesa nativa real que se casou com o Inglês – numa ponta, e a busca de uma rota direta para o Pacífico com o fito de alcançar a China, na outra, as coisas começaram a acontecer e a gerar desdobramentos que chegaram até os tempos atuais, como a mobilidade das famílias, a independência de seus filhos, a busca permanente pelos negócios e pelo dinheiro, o ordenamento das atividades, o rigor da lei num país de imigrantes, duro e competitivo, por consequência, a decisão de qualquer coisa pelo voto, entre outras características muito próprias. E a religião, intransigente, por trás de tudo, decorrência do Mayflower e seus pioneiros.

De certo modo eles anteciparam o Inglês Thomas Malthus, que na década de 40 dos anos 1800 formulou a teoria conhecida como Armadilha Malthusiana, consistida, basicamente, em que o que quer se fizesse para aumentar a oferta de alimentos aumentaria a população, anulando a oferta, aumentando e agravando o estado anterior do problema de necessidade alimentar. Nesse quadro, ajudar os pobres resulta aumentar o nascimento de crianças carentes, aumentando o espectro de pobreza, com todos os seus concorrentes. Por mais que se disponibilizem alimentos, haverá sempre gente com fome em graciosa busca do que comer. Esta é a armadilha, da qual, pelo menos em princípio, se livraram os americanos. No começo da década de 90 dos anos 1800 mandaram Marx às favas e consagraram a regra de quem quiser comer tem de trabalhar para consegui-lo, e que, trabalhando, os pobres melhorariam o seu padrão de vida e gastariam, injetando dinheiro no mercado, que estimularia a criação de mais negócios – no cerne do pensamento norte-americano –, a geração de mais empregos. Isso aplicado, a produção crescendo exponencialmente, os excedentes forçaram a busca por novos mercados, nacionais, de início, e além-mar, depois, aumentando a riqueza e a influência do país no exterior. Leia isso com atenção e pare com a bobagem de comparar o Brasil com os Estados Unidos. Os portugueses até que andaram timidamente por lá, mas não houve clima para eles, sob nenhum aspecto; desde os primórdios a visão foi republicana, a religião dominante protestante e não se criava quem não fosse afeito ao trabalho.

Bem, seguinte: Certas coisas só funcionam num país onde o filho da Professora, do Contador está louco para ganhar o próprio dinheiro, não importando de início se entregando jornais, ajudando o merceeiro, ou, já na high school, trabalhando como garçon nas férias escolares. Ele quer ter dinheiro para cuidar, logo, da própria vida. E os pais estimulam. O trabalho é honesto? Não importa qual seja. Você tem mesmo é de cuidar de sua vida. Toda a retaguarda, mas, vá à luta. Eu não falo da coisa em si, falo da cabeça da galera.

Mas, caramba!, continua sendo uma pena desperdiçar, atirar no lixo o algumas vezes apreciável cabedal profissional e cultural formado em anos de trabalho e estudo quando as pessoas se aposentam. Vivemos tempos absurdos; a Sociedade atual é fruto do conflito de gerações dos anos 60/70 do século passado, um conflito fabricado por interesses diversos para criar um abismo entre filhos e pais, entre outras coisas porque o brasileiro médio, até esse período, tinha a ‘esquisita’ mania de ser patriota, ‘mania’ esta que passou a ser ridicularizada. Os filhos passaram a ser jogados contra os pais de diversas formas – e está na estrada um grupo de víboras que continua fazendo isso. A família começou a despedaçar-se e o resultado está aí, que as tais víboras laboram por manter. A razão de tudo isso? Well, para ficar no contexto, por que você, aposentado, e os mais velhos de uma maneira geral, não cria um blog e passa a distribuir toda a experiência profissional e cultural acumulada, inclusive de vida, em tanto tempo de estrada e de trabalho? Faça isso da forma que bem entender, na linguagem que quiser, de preferência numa frequência certa para que as pessoas saibam que, nela, você estará lá com coisas úteis, Não espere unanimidade. Há por aí uma quantidade de gente arrogante, verdadeiros pilantras, que farão tudo para desmerecer o que você fizer, que não quer esse negócio de cultura, patriotismo, competência, vergonha na cara, amor-próprio, independência. Não se preocupe; é justamente para restaurar valores que nós, os mais velhos, temos um papel. É maravilhoso ver brilharem os olhos de um jovem e ouvi-lo, ou sabê-lo, exclamar: “E eu, que nunca havia pensado em nada disso!”

Vamos, crie o seu blog, divida, especialmente com os jovens, todo o patrimônio profissional, cultural, moral, ético, de nacionalidade e costumes formado por você. A internet também pode ter coisas boas e está esperando pelo que você tem a dizer, certamente muita coisa boa.

E os pilantras? Ora os pilantras!…

_________________________

PRAGMÁTICOS, OU FERRABRASES

21 domingo jun 2015

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

O que move o homem? A palavra homem é aqui empregada no sentido do Ava judaico, o gênero humano, não com o enganoso sentido de nome feminino, Eva, que serviu a respeitáveis senhores para formular a história da maçã e do pecado que seduziu ignorantes e crédulos, para depois dominá-los e explora-los. E queimar vivo quem não a engolisse.

O homem é movido, ora!, por suas pernas e músculos, por seu desejo de conquistas, por seus planos de riqueza e poder, dirá o pragmático. Pragmatismo é aquela figura existencial de William James, filho do Henry James mais velho, homem financeiramente independente que dedicou a maior parte de sua vida a desenvolver uma teologia filosófica profunda, mas exótica, segundo Joseph Blau. E, como eu ouvia quando bem menino no interior, a casca não salta longe do pau. William, um tanto filhinho de papai rico, girou, rodou, quis ser artista e acabou sentado na cadeira titular de Fisiologia, em Harvard, no ano de 1872. Papai fazia generosas doações à Universidade; imagine-se que curso de Medicina terá feito! Embora seduzido, depois, pela então chamada psicologia fisiológica, preferiu continuar brincando, aí já com a cabeça das pessoas, de forma subjetiva e pessoal. Blau escreveu de James, quanto às formas de pragmatismo, que o significado e a verdade de uma proposição acham-se no futuro, de preferência no passado. Para ele, James, o significado de uma proposição deve ser encontrado em suas consequências particulares, nas experiências práticas futuras, mesmo que, para você, esse mesmo significado desponte em sua natureza futura. Traduzindo: Pragmatismo é uma mixórdia de passado e futuro em que o presente não serve para nada, senão para dar ao que exista o significado que melhor se ajuste ao uso que dele possa ou queira você fazer. Esse negócio de verdade no pragmatismo é uma coisa muito relativa. No meu dicionário tem outro nome.

Para Hobbes, Thomas, o homem é movido pelo que é necessário para sua entrada no reino de Deus, restando expectativas quanto às ordens de Deus para consegui-lo. Em Leviatã Hobbes não foge da questão maior: A dificuldade do homem quando recebe ordens em nome de Deus é não saber se a ordem vem de Deus ou se aquele que ordena, por certo um pragmático, observo, o faz abusando do nome de Deus para algum fim próprio e particular. Minha sugestão: Complicado esse quesito, peça a Deus um tempinho e aja conforme a lei, a ética e a moral; a entrada no reino do Deus do pragmático até vai ficar um pouquinho difícil, mas eu garanto que a sua consciência de homem de bem estará em paz e lhe conferirá as forças necessárias para segurar os trancos, provocações e dificuldades opostas pela tropa do farinha pouca, meu pirão primeiro, que não se conforma com que você não forme em suas fileiras.

Não sem um pouco refletir disse eu que o quesito reino de Deus é complicado. Ernest Renan mostra um reino de Deus concebido como exaltação para os pobres, mas observa que a vida nutrida de ar e luz no comunismo inofensivo de uma turma de filhos de Deus vivendo aconchegados no seio do Pai podia convir a uma seita ingênua persuadida em sua utopia. Mas é claro, diz ele, que tais princípios não podiam unificar toda a Sociedade. Danadinho de pragmático esse Renan, não é? Pois, digo eu, nem as Religiões. E digo-lhe, eu nada tenho de pragmático. Dê uma olhadinha na pompa, circunstância e poder por elas ostentado, a começar lá atrás, quando mandaram para a fogueira os 4 últimos amigos de Francisco de Assis que defenderam a vida como a teria vivido Jesus de Nazaré, na pobreza e na virtude, e, mais, que os apóstolos não tinham bens materiais. Foram declarados heréticos pelo Papa. Será que Sua Santidade sabia de coisas que nós não sabemos? Porque nunca foram ditas? Meu toque: Se você vive e trabalha honestamente — sei que é difícil, mas não custa tentar. E persistir — não há porque não viver em paz consigo. “Nada é melhor para o homem do que comer, beber e fazer com que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi, também, que isso vem da mão de Deus” (Eclesiastes 3:24). “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Idem 9:9).

Possivelmente voltarei ao assunto. Enquanto isso, se quiser saber quem realmente é você, mergulhe fundo em si próprio e identifique o que o move. Isto é você. Não poucas pessoas — na verdade, às vezes, parece não haver outro tipo delas — são movidas pelo instinto. Vivemos no meio delas e se você não souber muito bem quem é acabará achando ser perfeitamente natural comportar-se, agir, como elas se comportam e agem. Se você for uma delas? Bem, sua cabeça, seu guia. Será apenas mais uma na manada.
__________________

MENOS, MENOS…

14 domingo jun 2015

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Vantagem Comparativa é o princípio econômico orientador das políticas de livre comércio, e.g., a China produz bens de capital exportáveis a custo adequado, necessários ao Brasil, que tem os minérios e produtos siderúrgicos crus necessários à China, que não os tem, tem-nos insuficientes ou a custos inadequados. A China vender bens de capital ao Brasil, e este exportar-lhe minério ou ferro cru, é comparativamente vantajoso para ambos os países, sempre num contexto compensatório e de equilíbrio das respectivas balanças, sem desvantagem para a economia mais frágil. É a consagração da regra só é bom quando é bom para ambas as partes ou para todas as partes.

O princípio da vantagem comparativa se desvia nas zonas de influência surgidas em função do poder econômico/político dominante; o comércio daí decorrente, longe de ser livre, mais serve às economias desenvolvidas na busca de mercados para colocação dos excedentes de produção da capacidade instalada superior às suas necessidades e alargamento de sua capacidade de emprego, do que às economias menores, canibalizadas pelas economias mais fortes com prejuízo para a sua produção/nível de emprego, e risco, mesmo, a longo prazo, de sua própria independência, tendendo a transformar os países que embarcam nessa aventura em colônias culturais que geralmente se tornam colônias comerciais. O princípio da vantagem comparativa só labora em pleno vigor quando os interesses são recíprocos, caso a caso, especialmente entre economias desenvolvidas. Os elementos norteadores são o respeito e os custos. Adequados.

A semana ontem finda foi pródiga em inadequações. Manifestação do ministro Levy: ‘Não adianta subir os juros, se vem alguém e expande o crédito’. “Alguém”, na hipótese, em última análise, é a Chefe do ministro que anda falando demais, pelo menos em público, contribuindo para o aumento das tensões e alimentando o desencanto cuidadosa e meticulosamente cultivado, sabe-se lá por quais interesses, além dos políticos, de nível altamente discutível. A Chefe do ministro, de seu turno, gerou o desencanto ao fugir da graduação de preços de produtos essenciais, adotando uma estratégia equivocada. O que menos serve ao país, todavia, é o ministério base jogando para a torcida, desestabilizando, criando pânico.

Por oportuno, refiro meus artigos publicados neste blog. Queira ver:

• Uma Reflexão Sobre o Controle da Inflação – 02 de Novembro de 2011
• Inflação, Resultados, Custo e Controles. Controladoria – 09 de Novembro de 2011
• E As Nossas Indústrias, Os Nossos Industriais? Vão ficar Assistindo? 08 de Fevereiro de 2012
• Os Rumos da Economia e do País – 27 de Maio de 2012
• Crescimento e Inflação – 03 de Junho de 2012
• Prós e Contras da Autonomia do Banco Central do Brasil. Do Brasil… – 15 de Setembro de 2014

Queira ler, refletindo, os 2 últimos parágrafos do artigo de quarta-feira, 08 de Fevereiro de 2012. O artigo de quarta-feira, 02 de Novembro de 2011, é sugestivo. Transcrevo o terceiro e o quarto parágrafo:

“A desaceleração econômica não é remédio para coisa nenhuma, mas estímulo para a cultura do produzir menos do que necessita o mercado consumidor para não se fazerem maiores investimentos e assegurar lucros maiores com quantidades menores de produtos à venda, o que eleva o seu preço para o consumidor final.

O problema da inflação não é monetário – ah, esse monetarismo! –, pelo menos não é para ser enfrentado essencialmente por meio do controle da moeda. A inflação é de demanda e taxas altas de juros não ajudam intrinsecamente em nada, são paliativos. Juros abusivos e dólar no alto dificultam o aparelhamento e a modernização do parque industrial, afetando indiretamente a produção e o custo em uma sequência perversa: produção menor/custos altos/redução do consumo = trava no desenvolvimento, resultando mesmice na indústria e redução da oferta geral de emprego. Há vagas disponíveis no mercado de trabalho? Sim, há, para funções mais técnicas; é necessário lembrar, contudo, dos serviços gerais e das atividades de baixa especialização que constituem a base da pirâmide funcional (o analista de contas, o almoxarife, o pessoal que executa a manutenção, o funcionário de linha em geral).”

Não há instabilidade política, existem divergências partidárias em cuja raiz não estão os interesses do país, que pede e precisa de mais ação e menos declarações, críticas ou não, mais competência, largueza de visão e desapego dos procedimentos-padrão e academismos. Precisa-se do trato adequado de nossas realidades e atualidades, lembrando o saudoso Joelmir Beting, sem sinistroses.
____________________

O PETROLÃO DA FIFA

07 domingo jun 2015

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Tags

Carlos Eugênio Simon, fifa, Roberto Carlos, Ronaldo Nazário

Em 5 de Junho do ano passado (2014), a FIFA malhando o Brasil pelo trabalho na organização da Copa do Mundo, eu escrevi no twitter:

Esse pessoal da FIFA é mal-agradecido. E o lucro absurdo? E a isenção de impostos? Sonsos; e se alguém resolver falar?

Resolveram. Não apenas alguém, mas vários “alguenzes”. Um balaio de safadezas.

A FIFA, parece, não se dá, ou dava, bem com o esporte, mas com o lucro. Brasil penta, se hexa poderia afetar o interesse geral pela Copa, com significativas perdas nas autorizações, acordos, taxas e concessões. Qualquer ‘dx’ a menos implicaria deixar de arrecadar fortunas.

Até hoje não houve uma explicação clara do problema com o Ronaldo Nazário na Copa da França. Roberto Carlos, visivelmente irritado, chutou lá para as tantas o mastro da bandeirinha de córner. Experiente, bem ranqueado, talvez não quisesse parecer participar sei lá do quê. Nazário calou. Os demais calaram.

Em 2006 Ronaldinho Gaúcho brilhava intensamente. Aquele era, de fato, um menino que só queria brincar com a sua bola; em pleno jogo fazia coisas incríveis com ela, quase inacreditáveis, todo o tempo sorrindo, era alegre. Foi para a Copa com uma frase soando em seus ouvidos: Esta será a sua Copa. Não foi. Apenas uma cisma, raramente, muito raramente em toda a sua carreira nada deu tão pouco certo para ele em partidas de futebol. E mais: O time que se escalasse com jogadores daquele elenco não poderia jogar o péssimo futebol que jogou. Dia 12 de Junho, Itália X Gana em Hanover, Carlos Eugênio Simon o árbitro. Itália 2X0. Simon, gaúcho, é quase odiado pelos gremistas, que até hoje, entre outras estrepolias, não engoliram aquela anulação do gol de Jonas no Grenal, gauchão de 2009. Pois, 0X0 Itália X Gana, Simon não marcou 2 penalties a favor de Gana, que jogava bem. Se convertesse os dois, uma possibilidade real, dificilmente a Itália viraria. O pessoal de Gana esfriou, a Itália marcou 2 vezes, ganhou o jogo e a Copa. Tinha de ser um europeu que, a partir de então, os fados colocaram nos calcanhares do penta Brasil. Não sei se você reparou: O menino de futebol alegre, que jogava sorrindo, entristeceu, e o seu futebol junto com ele. Nunca mais foi o mesmo do Barcelona, parecia decepcionado com alguma coisa, já não acreditava, talvez. Terá deixado de ver sentido no que fazia? Então, para a frente, o que fez, fé-lo por dinheiro, apenas, foi sumindo, sumindo…

O 7X1 da Copa de 2014 nunca me desceu goela abaixo. A Alemanha jogará com o Brasil até o fim do tempo e, em condições normais, jamais voltará a ganhar por contagem tão dilatada. Se dito que o jogo foi comprado, é preciso dizer quem comprou. Sabe como é, ano de eleição raivosa, uma explosão de preconceitos. Há tempos, num encontro de economistas na Itália, eu ouvi do decano presente: Toda vez que o Brasil puser a cabeça de fora vão corta-la. Se não me engano, li do Gabeira que isso, ou coisa parecida, é fantasia. Estou enganado, entendi errado? Logo O Gabeira? Bem, posso ter entendido errado; se o fiz, antecipo desculpas. Esporte e política não se misturam? E quem lhe disse que futebol profissional é esporte? Se o Brasil sai hexa, seria um tremendo reforço para a candidata à reeleição. A FIFA teve no Brasil o maior lucro da história de toda as Copas. Se houve compra, como ficam os jogadores na história?

Aconteceram falhas e alheamentos inacreditáveis. Estou falando de futebol. O goleiro brasileiro parecia não saber, pela única vez em sua carreira, pelo que me lembro, o que fazia ou o que fazer ali no gol. Por que foi, mesmo, que o Daniel Alves não jogou aquele jogo? Por quê, mesmo, o Marcelo, cracaço do time, estava tão irritado, procurando confusão com os alemães? Por quê, mesmo, o Neymar não foi escalado? E como se recuperam rápido de contusões graves os jogadores jovens, não? Crianças e senhoras chorando, decepcionadas, gente crédula triste. O que foi, mesmo, que aconteceu?

_____________________________________

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • agosto 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • abril 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013
  • dezembro 2012
  • novembro 2012
  • outubro 2012
  • setembro 2012
  • agosto 2012
  • julho 2012
  • junho 2012
  • maio 2012
  • abril 2012
  • março 2012
  • fevereiro 2012
  • janeiro 2012
  • dezembro 2011
  • novembro 2011
  • outubro 2011
  • setembro 2011
  • agosto 2011
  • julho 2011
  • junho 2011
  • maio 2011
  • abril 2011
  • março 2011
  • fevereiro 2011
  • janeiro 2011

Categorias

  • Uncategorized

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Digite seu endereço de email para acompanhar esse blog e receber notificações de novos posts por email.

Translate this blog to your language!

FWT Homepage Translator

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies