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Arquivos Mensais: outubro 2013

DETALHANDO O ORGANOGRAMA AMPLO – POST 30nov2011 (11)

28 segunda-feira out 2013

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Costumes, Profissionalismo, Seriedade

Conversemos, pois, sobre o fato de haver você assumido a postura de cuidar de negócios, ou dos negócios, de modo profissional, ou, mesmo, de estar em rota de fazê-lo. Profissionalismo está anos luz à frente de simplesmente cobrar pelo que se faz; profissionalismo implica, antes de tudo, seriedade e compromisso absoluto com os resultados. O dinheiro é mera consequência.

Sob o título Negócios em Xeque – Sem Tradução Simultânea, o Globo de ontem, domingo – 2º Edição, Caderno de Economia, página 45 –, publicou artigo de Danilo Fariello (mailto:danilo.fariello@bsb.oglobo.com.br) e Martha Beck (marthavb@bsb.oglobo.com.br) em que sublinham: Improviso e amadorismo dificultam atração de investidores estrangeiros para infraestrutura. Tocam o ponto fulcral. Erros de informação, improvisação e muito amadorismo nos contatos (abordagens) profissionais. Referem-se à embaixada brasileira em Washington, em última análise ao Governo Federal, mas a observação tem aplicação geral; cabe relativamente aos serviços públicos e é uma constante perversa na indústria, comércio e serviços brasileiros com o acréscimo de boa dose de descaso.

André Vallejo publicou na última semana em sua página no Facebook:

Hoje, uma terça feira, haviam duas cirurgias oncológicas marcadas para mim às 9h da manhã no meu hospital. Cheguei ao centro cirúrgico as 8:45. A anestesista estava tomando cafezinho no bar (passei por lá as 8:30) e só chegou aqui em cima (ele postou do seu iPhone) às 9:30. Como no meu hospital o maqueiro só pode ir buscar a paciente no andar depois que o cirurgião e o anestesista estão no CC, a paciente só chegou aqui as 10 e alguma coisa. Começamos a operar às 10:30 e acabamos as 11 e um pouco; era apenas uma metástase axilar. Pedi para descer a segunda paciente, mas a anestesista alegou que como sairia as 13:00h, não iria ‘puxar’ cirurgia de outro colega (outro anestesista). Como insisti, ela disse que o aparelho de anestesia estava com problemas, ia ter de trocar mesmo. Falei com o chefe da anestesia; ele disse para descer a paciente que ele resolveria. Pouco depois o enfermeiro me diz que não estavam achando a paciente. Procurando, a encontramos no setor de internação, onde os funcionários alegaram que já que a cirurgia estava marcada para as 13h não havia pressa em internar. Não é bonitinho? Internou. Chegou ao centro cirúrgico as 13:30. Mas o arquivo medico mandou o prontuário de outra paciente e como a anestesista da hora disse que sem os exames não poderia anestesiar (com toda a razão), mandei a residente buscar o prontuário no arquivo. Lá, disseram que só podiam entregar o prontuário a ela com autorização não sei bem de quem. Afinal, ela era apenas a medica da paciente!.. Não sei bem como, o prontuário finalmente subiu. Agora, as 14:15, parece que afinal vai começar a anestesia. Juntando as duas cirurgias, terei passado mais ou menos 2h trabalhando e 7 horas tentando trabalhar. É apenas mais um dia normal aqui no meu hospital…

Refere-se aqui grande hospital federal que atende uma região do Estado do Rio de Janeiro habitada por cerca de 2 milhões de pessoas. Infere-se do quadro delineado falta de organização, gerência, empenho individual e comprometimento com os resultados; falta profissionalismo, logo, falta o essencial. Há funcionários ali se comportando como se estivessem fazendo favor.

Eu publiquei ontem na minha página do Facebook:

NEXTEL – ISSO É COISA DE EMPRESA SÉRIA?

Há mais de mês vejo no horário nobre – TV Globo – anúncio da NEXTEL oferecendo modem externo 3G com serviços de banda larga. Ontem à noite, sábado, 26 de Outubro, fui, acompanhado, assistir ‘Gravidade’, com Sandra Bullock e George Clooney no Plaza Shopping Niterói. Ao sair, passando pelo posto da Empresa, no térreo, veio-me a ideia de colocar um brinquedinho daquele no bolso para acessar a internet onde não encontrada rede sem fio.

Atendido, tudo processado, a vendedora informou-me que eu receberia o dispositivo em casa no prazo 7/12 dias. Estranhei. Vai-se a qualquer Operadora, compra-se esse serviço e sai-se com o modem no bolso. – Por que isso? Perguntei. A moça, como se fosse a coisa mais natural do mundo, informou que a Empresa não tem estoques do dispositivo para entrega no ato da compra/venda. Casualmente, disse-lhe estar vendo a propaganda do produto na televisão há mais de mês sem qualquer ressalva quanto à entrega, especialmente de forma clara, direta e explícita. – É, mas não tem para pronta entrega, retrucou ela. Obviamente cancelei a compra. Não havia assinado nada.

Como a ANATEL permite uma coisa dessas? Como o Governo Federal, pelo Ministério das Comunicações, permite isso? É uma pegadinha, uma casca de banana, uma armação? Ou a NEXTEL não quis me vender um modem, o que é mais grave? E por quê?

A NEXTEL me deve explicações. E ao público em geral. A mim de forma pública, como estou fazendo. Respondo pessoal e legalmente por meus atos e palavras; evidentemente NEXTEL responderá comercial e legalmente pelo que escrever.

Se qualquer coisa me vier como sendo de NEXTEL, minhas primeiras providências serão (a) entrar em contato com o Departamento Jurídico da Empresa e (b) se necessário, como medida preparatória, interpela-la pela via própria.

A bagunça e o desrespeito, promovidos por empresas licenciadas pelo Governo Federal quanto à sua especialidade técnica principal, estão chegando a limites insuportáveis. Afinal, NEXTEL é uma Empresa séria? O que acabei de relatar não é profissional, não é uma coisa séria.

Chiedo ai miei amici italiani: Questo tipo di cosa accade in Italia?

And to friends who read my blog in Portugal, United Kingdom, Russia… This kind of thing happens there?

De algum modo, no entanto, as coisas andam.  Ainda André Vallejo:

Hoje é quinta. Estava num hospital privado aqui da minha cidade quando recebi um telefonema das minhas residentes do mesmo hospital publico dos fatos de terça feira, preocupadas com uma paciente de 24 anos que tinha sido internada de urgência em nossa enfermaria com um enorme tumor sangrento em uma das mamas. Historia inicialmente arrastada, com crescimento súbito e um grande sangramento por rotura do tumor, inicialmente contido com medidas paliativas. Corri para lá e rapidamente definimos que a melhor conduta era operá-la imediatamente. Fui ao centro cirúrgico, expliquei a situação, e em menos de meia hora consegui que recebessem a paciente, todos os anestesistas e pessoal de enfermagem rapidamente se mobilizaram para preparar o material necessário, sangue fosse disponibilizado e menos de duas horas depois de receber o telefonema, mesmo sem estar na programação do dia, a paciente estava operada e bem.

Isso prova que o problema não é o sistema. O sistema não existe. O que existe são as pessoas, e essas criam o sistema que quiserem. Se puderem. Se deixarem. É só disso que precisamos.

É o ‘Sistema’, sim, Doutor; Sistema de Saúde é uma coisa, ‘o Sistema’, outra. Vícios e interesses por todo lado.

O próprio Doutor Vallejo, partilhando, veiculou em sua página no Facebook receita de um médico francês:

receita francesa

Comentei na página:

E o bacana da história é que ‘le médecin’ não aconselhou, receitou. Em matéria de serviços de saúde acontecem coisas curiosas. Tenho um plano de saúde há muito tempo, assim como um problema de ouvido que, volta-e-meia, me chateia. Caminhando pela Amaral Peixoto, passei em frente ao edifício do INSS, na esquina com Visconde do Uruguai. Num estalo entrei e contei ao senhor da portaria o meu problema, perguntando-lhe se poderia ver um médico. Ele me disse, olha, o doutor (…) está lá em cima e tem número aqui para ele, dá um pulo lá. Peguei o número, agradeci e subi. (Demorou quase nada). Foi um dos melhores atendimentos médicos – passou de meia hora – que tive em minha vida, saí de lá com o tal ouvido chato novinho em folha. E me pus a pensar: Chego no médico do Plano de Saúde, ele mal olha para mim, prescreve uma porção de exames, coisa de cinco minutos, volto, mais cinco minutos entre olhar os laudos, às vezes prescrever um medicamento, tchau e bênçãos. E resolver o problema que é bom, nada. Não faltará quem diga, ué!, para de pagar o plano e passa a frequentar o INSS! Não, não é por aí e a moral da história é outra. ‘Le médecin’ mostrou o seu exato sentido.

Continuamos na próxima semana, mas deixo uma questão: É tenebroso o grupo dos desidiosos, não sérios; é terrivelmente desgastante ser herói e anjo de guarda. Não seria melhor termos apenas profissionais de verdade que fizessem o seu trabalho séria e honestamente?

(segue)

 

 

 

 

 

 

DETALHANDO O ORGANOGRAMA AMPLO – POST 30nov2011 (10)

21 segunda-feira out 2013

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O método de pagamento por transferência nos Bancos - um produto, O profissional dos negócios, Sistema de vouchers - conclusão, sua especialização e treinamento

Como você pode ver, o campo central do Memorando de Pagamento por Transferência Entre Contas – Conta nº, Agência, Nome, Documento, Número, Vencimento, Valor e Total – difere muito pouco da nomenclatura e colunamento do Voucher de Contas a Pagar. Neste, o colunamento segue a ordem Dígito, Fornecedor/Nome, Características do Documento a pagar, seja, Espécie, Número, Vencimento, Valor e Total, seguindo no Memo de Pagamento a ordem da introdução deste post, expressando-se as nomenclaturas como a seguir:

VOUCHER
Dígito: Subconta da conta geral Fornecedores/Diversos correspondente ao Beneficiário a pagar pelo voucher
Fornecedor/Nome: Nome do Fornecedor/Beneficiário a pagar pelo voucher
Documento
Espécie: Tipo do título a pagar pelo voucher (duplicata, fatura, recibo etc.)
Número: Número do documento a pagar pelo voucher
Vencimento: Data na forma dd/mm/aa de vencimento do documento a pagar pelo voucher
Valor: Valor do documento a pagar pelo voucher
Total
(Ao final): Soma dos valores individuais somados dos beneficiários a pagar pelo voucher
 
MEMO
Conta nº: Número da conta corrente do Fornecedor/Beneficiário pago pelo Memo
Agência: Número da Agência do banco sacado correspondente à conta do Fornecedor/Beneficiário pago pelo Memo
Documento:  Tipo do título pago pelo Memo (duplicata, fatura, recibo etc.)
Número: Número do documento pago pelo Memo
Vencimento: Data na forma dd/mm/aa de vencimento do documento pago pelo Memo
Valor: Valor do documento pago pelo Memo
Total
(Ao final): Soma dos valores individuais somados dos Beneficiários pagos pelo Memo.
 

O Sistema de Vouchers pode ser usado por qualquer tipo e tamanho de Empreendimento; o método de pagamento por transferência entre contas pode ser usado inclusive por Bancos como produto a ser oferecido aos clientes, após a elaboração de um conjunto interno de técnicas e processos de características muito próprias em função do qual os títulos/valores a pagar e a receber entre clientes passam por uma espécie de “clearing”, quitando-se entre si com débito e crédito ás contas de cada um, informados a cada movimentação pela forma habitual. É uma metodologia relativamente simples que deve, não obstante, observar critérios do mais absoluto rigor técnico e de controle dada a possibilidade real e não rara de envolver escrituralmente o trânsito de grandes somas de dinheiro. Os benefícios são diversos para todos, o menor deles reduzir a revoada de cheques que anualmente varam os Serviços de Compensação, Empreendimentos industriais, comerciais e de serviços, além de bancos. ATENCÃO: Se, pelo conceito, me quiserem enviar um cheque, fornecerei o número da conta. Obrigado). E novamente ATENÇÃO: Não estou promovendo ou vendendo serviços por meio de WordPress, apenas ponho em prática, na hipótese, a antiga regra do fale agora ou cale-se para sempre. Afinal, no negócio de Controladoria e Consultoria Empresarial e Legal há tanto tempo, não me posso permitir imprevidências. É quase inacreditável a quantidade de gente por aí apropriando-se das ideias dos outros, até mesmo “hackeando-as” sistematicamente. E com toda a sem cerimônia.

Penso haver restado desta sequência de posts sobre Controladoria e controle interno uma visão bastante nítida, mas o assunto não se restringe às matérias abordadas; há muito mais além disso e, uma vez tenha você assumido a postura de cuidar de negócios, ou dos negócios, de modo profissional, ou, ainda, possa estar em rota de fazê-lo, outros aspectos da faina empresarial necessitam ser postos em foco com a mesma abrangência e profundidade. No próximo post vamos conversar um pouco sobre isso de forma objetiva e ampla.

(segue)

DETALHANDO O ORGANOGRAMA AMPLO – POST 30nov2011 (9)

14 segunda-feira out 2013

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Finalização do Processo de Contas a Pagar, Memo de Pagamento por Transferência Entre Contas

MEMO DE PAGAMENTO
(Clique aqui para visualizar o modelo)
 
 

O formulário modelo 006 finaliza o processo de Contas a Pagar, sucedendo e complementando os modelos 004 e 005. Rememorando o fluxo transcrevo, revisto, o post original:

 

14 de Dezembro de 2011, quarta-feira / CONTROLADORIA — O ORGANOGRAMA EM MOVIMENTO

 

No post de 30 de Novembro limitei-me, no segmento escolhido, aos aspectos organizacionais, de controle interno — movimentação e efeitos do recebimento de materiais — e econômicos, este último pelos reflexos nos estoques de eventual alteração do custo médio dos inventários projetada no custo industrial — mão de obra direta + matéria prima + despesas indiretas de fabricação —, pressuposta sua apuração pela integração Contabilidade/Custos.

Restam efeitos financeiros: Diariamente o Setor de Recepção, à vista da documentação dos materiais recebidos, preparará o Relatório Diário de Recebimento de Materiais em 4 (quatro) vias, remetendo a primeira via com as primeiras vias das Notas Fiscais em anexo para o Setor de Contas a Pagar, a segunda via, com as segundas vias das Notas Fiscais, para o Setor de Lançamentos Contábeis e a terceira via para o Controle de Estoques. A quarta via ficará retida em seu arquivo de controle.

Regra pétrea de CI: Quaisquer materiais apenas entrarão no Empreendimento pelo Setor de Recepção/Estoques/Controle de Estoques. A única exceção fica para restrito número de itens adquiríveis em pequenas quantidades por Caixa Pequena, definidos e nomeados segundo sua ‘rotina’, os quais serão contabilizados como despesas gerais.

De posse de sua via do Relatório Diário de Recebimento de Materiais, o Setor de Contas a Pagar promoverá sua conferência, cruzando os seus dados com as informações enviadas ao Setor de Lançamentos Contábeis e ao Controle de Estoques. Ato contínuo, arquivará o RelDrRecMat em seu arquivo de controle, colocando as Notas Fiscais/Fatura em follow-up, no aguardo da correspondente duplicata ou documento outro de pagamento. Chegando o documento de pagamento, os seus dados serão cruzados com a Contabilidade — para confirmação da obrigação e sua correta contabilização — antes da preparação do voucher financeiro pelo preenchimento de todas as informações nele dispostas; o número do voucher contábil correspondente deverá constar do voucher financeiro e o número deste do Memo de Pagamento.

O valor a pagar será registrado sequencialmente na Programação Mensal de Pagamentos.

O tipo de Operação ou circunstâncias extraordinárias poderão modificar esses passos, devendo, contudo, em qualquer hipótese, ser preservado o mais alto nível de segurança do CI.

(…)

Você pode desdobrar o Memo de Pagamento, criando modelos específicos para Fornecedores e Diversos. Melhora o controle, os meios de trabalho das Verificações/Auditorias e facilita as circularizações.

Ocorrerão, seguramente, hipóteses de não aplicabilidade da liquidação entre contas, minimizando-se, porém, qualquer pagamento direto a Fornecedores, cujos títulos deverão ser pagos sempre em Banco, salvo circunstâncias absolutamente imponderáveis. A exceção deve limitar-se aos pagamentos diversos, sem a dispensa, todavia, do seu regular processamento de acordo com a competente ‘rotina’.

(segue)

DETALHANDO O ORGANOGRAMA AMPLO – POST 30nov2011 (8)

07 segunda-feira out 2013

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Codificação/Padronização de Lançamentos, Múltiplos Pagamentos, Pagamento de Títulos por Depósito Bancário, Voucher de Contas a Pagar - Fornecedores e Diversos

VOUCHER DE CONTAS A PAGAR – FORNECEDORES
VOUCHER DE CONTAS A PAGAR – DIVERSOS
(Clique nos links acima para ver os formulários correspondentes)

A adoção plena do sistema de vouchers evita a dança de valores no empreendimento. Considerados a Caixa Pequena e os vouchers de Contas a Pagar – Fornecedores e Diversos, quaisquer créditos devem ser faturados, colocados em cobrança bancária e controlados pelo total, além da conta de duplicatas e títulos a receber, por contas de compensação. Não apenas os itens que compõem a renda operacional devem gerar duplicatas/títulos a receber.

O recebimento direto de valores de qualquer origem deve ser evitado; em situações especiais, solicite-se o seu depósito em conta especialmente criada para tal fim. Se a prudência e a oportunidade recomendarem o recebimento de valores – exceção das exceções –, devem eles ser depositados no mesmo dia; recebidos em horários que não permitam seu imediato depósito, devem ir para o cofre, na Tesouraria, e encaminhados para depósito nas primeiras horas do expediente do dia seguinte.

Verificando-se volume expressivo de emissões, o Voucher de Contas a Pagar deve ser desdobrado, pelo menos, em 2 ramos com numeração própria: Fornecedores e Diversos. Atente para a importância dos arquivos nessa modalidade de trabalho; os vouchers devem ser arquivados por ramo e ordem numérica rigorosamente sequencial. Na hipótese de cancelamento após emitido, o número da peça cancelada não deve ser reutilizado. A razão do cancelamento será registrada no seu corpo, seguindo-se as assinaturas do Gerente Financeiro ou funcionário responsável pela função financeira e do Diretor da Área/Sócio Gerente/Titular do empreendimento. Após essas providências o voucher cancelado deve ser levado ao arquivo sequencial próprio, naturalmente sem a documentação de suporte, que receberá o tratamento ditado pelas circunstâncias do cancelamento.

Quando significativa a quantidade de lançamentos ou quando se decidir por sua adoção, os vouchers, como os demais elementos de movimentação contábil, serão escriturados por meio de lançamentos-padrão a serem criados com atendimento das exigências específicas da legislação do Imposto de Renda. A codificação/padronização dos lançamentos atende melhor à simplificação sistemática, devendo conter-se em Livro próprio registrado exatamente como os Livros Contábeis obrigatórios. Ao criar os códigos, considere constituí-los sequencialmente com base nas contas gerais e a partir da unidade, convertendo as subcontas em dígitos identificadores, que os seguirão, implicando cada um deles um lançamento padronizado compreendendo as 2 contas envolvidas. Roteirizando: Tome a conta geral Fornecedores e atribua-lhe o código 1. Em seguida, tome as subcontas, ou analíticas, dos fornecedores e dê-lhes o caráter de dígitos, criando ao mesmo tempo o lançamento padronizado, como abaixo:

DÉBITO 
1 – Pagamento a Fornecedores
01 – BASF – The Chemical Company
02 – Casa Ferreira – Estabelecimento Gráfico
03 – NET Embalagens
etc.
CRÉDITO 
01 – Banco do Brasil – Agência ……
 

Repita a operação. Crie os códigos 2 para o Bradesco, 3 para o Itaú e 4 para um outro Banco, se for de sua conveniência, repetindo, na ordem já estabelecida no código 1, os dígitos identificadores.

O ideal é trabalhar esse aspecto gerencial e da contabilização com 1, 2 Bancos, embora saibamos ser absolutamente desaconselhável, impraticável mesmo, ficar na dependência de apenas 1 ou 2 deles. Nessa seara, quando seca uma fonte são necessárias alternativas; é quando se ouve da necessidade do saldo médio, da reciprocidade, do aperto do crédito por razões conjunturais, em virtude de ordens superiores, todos os imponderáveis rondando quem exerce as funções de Gerência ou Diretoria Financeira.

Se você trabalha com limitado número de fornecedores e pagamentos diversos use o Modelo 03, marcando com um x a caixa ao lado da nomenclatura da Conta Geral na cabeça do voucher. Procure interagir com os beneficiários de pagamentos do empreendimento; cada fatura, nota fiscal ou documento de débito deve trazer em seu corpo indicação do Banco e do número da conta corrente que poderá receber depósito para sua liquidação. Agrupe os depósitos em pagamento por Banco, voltando-se para os 3 maiores do país, em um dos quais, provavelmente, tem conta o credor do empreendimento – possivelmente nos 3. Reúna, no máximo, 10 pagamentos por voucher, separando-os por beneficiário, espécie de documento (duplicata, fatura, recibo, etc.), vencimento e valor. Some todos os valores e registre no espaço para o qual aponta a seta (TOTAL); este será o valor do cheque a ser emitido.

Se você não tiver meios de emitir vouchers cobrindo múltiplos pagamentos na forma do acima disposto, prepare-os individualmente, um voucher para cada pagamento, ao qual deverão estar anexados os competentes comprovantes processados de acordo com a respectiva rotina de trabalho.

No próximo post trarei modelo de carta a ser enviada aos Bancos capeando cheque de liquidação de voucher de múltiplos pagamentos, cujas informações obedecerão à ordem das colunas do documento interno, mais os números das contas correntes e dos cheques. Falarei, ainda, sobre a utilização dos Modelos 004 e 005.

(segue)

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