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Arquivos Mensais: abril 2013

ESTAVA ESCRITO (9)

24 quarta-feira abr 2013

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1 samuel, profetas

Complementando o artigo anterior:

1. A palavra chave, heresia (αίρεση), do grego, foi o relevo do ferro em brasa do recém-constituído autoritarismo religioso, com o qual marcado o dissidente, o herege (αιρετικός), para os efeitos da repressão religiosa o equivalente do subversivo político dos regimes totalitários de nossos tempos, com a diferença de que não lutava. Sendo o que escolhe (εκλέγων), o que seleciona (επιλέξτε), recusou a tutela oficial; tinha o seu próprio sistema de crenças e pagou caro por isso (Onair Nunes, A Conspiração dos Medíocres/LIVRO VII – CÁTAROS, UM GENOCÍDIO).

2. Observa-se estreita correlação dos passos de Jesus com circunstâncias e previsões dos profetas; estes o anteciparam ou ele agiu conforme as previsões? Extrai-se de 1 Samuel 22:2 a tipologia em que plasmados os seus seguidores, aquela classe de pessoas a cujo alcance se colocou e às quais se terá dedicado. O versículo noticia a adesão a Davi de uma quantidade de homens com problemas e dificuldades de toda ordem, cerca de 400, dos quais se tornou líder, para em seguida marcharem contra a terra de Judá.

Por extração, Jesus opõe-se diametralmente ao versículo 1; seus parentes não participavam de suas atividades, patente não manter relações próximas com sua mãe, irmãos e irmãs (Mateus 12:46-50); quando iniciava sua pregação, eles tentaram impedi-lo de continuar por considerarem haver enlouquecido (Marcos 3:21).

________________________

Com Constantino o dia de repouso saiu do sábado judaico para domingo, o dia do Sol, seu deus, do sétimo para o primeiro dia da semana. Ele foi Sumo Pontífice, um título pagão, até a morte, assim como Episcopus-ad-extra, um Bispo estranho aos quadros da Igreja, só havendo incorporado os símbolos cristãos em 317, já com 45 anos. Restam dúvidas históricas quanto a haver se tornado realmente um cristão.

Apenas em 395, com Teodosio, que chegou ao trono deixando cadáveres em seu rastro, o cristianismo foi feito religião oficial do Império romano, em queda livre rumo ao desmantelamento.

Em 313/314 tornaram-se efetivos os tribunais arbitrais episcopais, sementes das Inquisições, instituindo-se na mesma época a religião como beneficiária de heranças e dízimos, tornados compulsórios no curso do tempo em lugar da inicial contribuição espontânea.

Com Constantino chegou também para os religiosos, em 314, o direito à espada, até então negado, iniciando-se a formação de núcleos militares cristãos, a cujos membros foi concedido o direito de comunhão. Surgia o embrião das Ordens Militares, desenvolvidas essencialmente para as guerras santas e formadas em exemplos emblemáticos por monges combatentes. O direito de comunhão era retirado daqueles que, mesmo em tempos de paz, abandonassem as Ordens; eram destituídos igualmente de todos os demais sacramentos.

(segue)

MEU BLOG, MEU DIÁRIO

21 domingo abr 2013

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da praia

Hoje, após minha caminhada habitual pelo calçadão da Praia de Icaraí, já terminando os meus exercícios no conjunto de barras e halteres de cimento entre coqueiros quase no fim da praia, chegou um homem, para mim desconhecido, e sentou-se afastado alguns metros. Quando parei, ele levantou-se, foi até o halter mais leve, levantou-o e o deixou cair na areia; em seguida foi ao halter mais pesado, tocando-o apenas. Depois chegou até onde eu estava e começou a falar de modo descontraído, como se nos conhecêssemos. Respondi-lhe ou fiz comentários breves e educados, ele me apertou a mão, falou mais um pouco, estendeu-me novamente a mão, apertei-a, ele virou-se e foi embora, tudo em não mais do que três ou quatro minutos, cinco, se tanto.

Não sei quem é ou o seu nome e presumo que não me conheça ou saiba o meu nome. Esse tipo de coisa normalmente não me acontece.

(Este texto aparece no domingo, 21, porque estou desde as 23:20 do sábado, 20, tentando posta-lo sem conseguir. Surgiu uma série de dificuldades. Mantenho-o, por isso, como se de sábado fosse. A hora neste momento: 00:59 de domingo).

Até a próxima quarta-feira.

ESTAVA ESCRITO (8)

17 quarta-feira abr 2013

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novo tempo

Ele (Jesus) pregou para uma multidão de miseráveis desprezada pelos ricos, ignorada pelos cultos e oprimida pelos poderosos, alvos do ódio absoluto da ralé, cuja grande aspiração seria um novo tempo, uma nova realidade que lhes permitisse desmantelar a ordem vigente, humilhar os cultos, executar os  poderosos, tirar dos ricos o ouro e as propriedades. Jesus de seu turno, embora a linguagem do iniciado, a formulação hermética do pré-gnostico, terá se dedicado à tarefa bastante objetiva de cooperar com os revoltosos de Israel; não via os ricos com bons olhos (Marcos 10:23; Lucas 18:25), embora alguns participassem de sua vida, especialmente como provedores da bolsa administrada pelo Iscariotes (Lucas 8:3); e não suportava qualquer classe de domínio (Marcos 12:38-40; Mateus 23:1-12).

Quanto às ovelhas perdidas, queria prepará-las para chegarem com dignidade ao fim que julgava próximo, e então falou de um Reino, de um Pai, ícone talvez identificável na figura lendária da comunidade dos sectários do deserto, já no céu da sua crença, procurando instilar naquela pobre e brutalizada gente emoções e sentimentos a ela intimamente estranhos, gente ansiosa por alguém como ele, leprosos, mendigos, aleijados, toda a sorte de desvalidos, aqueles a quem a sociedade do seu tempo não apenas ignorou, mas repudiou e desprezou. Terá sido ela o seu objeto de amor, conforto e cura, a quem terá levado esperança e devolvido a dignidade de lutar por alguma coisa, acenando-lhes com a morte, porque preferível à vida como por ela vivida.

Não pregou para os abastados, ricos e poderosos, que o temeram porque infundiu força à maioria de pobres e incultos, manipulados e explorados pelas classes altas, assíduas no Templo, onde tudo começava e terminava, em torno do qual girava toda a vida religiosa, social, política e econômica. Por isso, pela rara capacidade de arregimentação, pelo seu messianismo independente, terá sido grave ameaça para os romanos no passo em que armava uma bomba de efeito retardado para a classe abastada ao incutir autoestima, dignidade e força interior nos deserdados da sorte; incômodo para o Templo, transtorno para Roma, era, contudo, desejavelmente descartável; pobres e miseráveis não pagam dízimos nem tributos. Esse tipo de coisa é sem custo ou esforço perfeitamente sofreado pela violência, com a morte; assim foi com Jesus. É melhor morrer um só homem do que perecer toda a nação, terá dito o sumo sacerdote. (Onair Nunes, A Conspiração dos Medíocres, LIVRO VI – Jesus de Nazaré, 1700 Anos de Equívocos)

Há fontes nas quais se colhe haver sido o templo demolido na área onde construído o Santo Sepulcro erigido a Afrodite, não a Júpiter. Afrodite ou Júpiter, não é relevante, o sítio pagão, sim.

Vivendo em relativa paz desde a entronização de Constantino, os movimentos religiosos ativos em Roma puderam, afinal, com o Édito da Tolerância, de 311, respirar aliviados; a perseguição acabou para todos, quase totalmente destruídos – talvez por isso o Édito da Tolerância -, o cristianismo entre eles, ainda assim dividido, perdido no caos social romano.

Em 313, pelo Édito de Milão, a tolerância foi substituída pela liberdade religiosa. Casas de Oração – o protótipo das posteriores igrejas – foram edificadas pelo Erário, o luxo e a pompa do estilo romano introduzidos nos ofícios religiosos. Celebrantes e administradores passaram a receber do Estado gordos salários, isenções de impostos e poder crescente.

A sombra de Constantino pairando sobre os movimentos religiosos recém-libertos, as divisões internas do cristianismo, marcando o início de acirrada disputa por cargos, chegaram ao ponto de não-retorno. Em consequência, surgiu dos embates e manobras entre católicos – assim chamados os cristãos da África do Norte cooptados por Constantino – e radicais donatistas, partidários do Bispo Donato, um cisma impreenchível, estes últimos avessos à total divindade de Jesus e defensores da sobrevivência cristã apartada do Estado romano, fora do controle oficial, e da austeridade da vida e da prática religiosa.

A disputa, levada à arbitragem do Bispo de Roma e do Concílio de Alves, na Gália, em 314, foi vencida pelos católicos, sendo decidida em última instância por Constantino, com a vitória definitiva do embrião do catolicismo.

A imagem do Jesus dos primeiros 300 anos, de pobreza e enfrentamento ao sistema ao lado dos deserdados da sorte, começou a esmaecer.

Em 314 Constantino contava 42 anos de idade; não se havendo, ainda, batizado, era um pagão. Seu cerco político à Igreja, a par de levar o cristianismo das ruas para o Palácio, por extensão à Corte, aos palacetes e às casas da melhor sociedade romana, apresentou-lhes, também, os símbolos pagãos em um clima imperial em meio ao qual era muito pouco saudável contrariar o Augusto no poder. Daí para a ingerência nos assuntos da Igreja foi um passo, a considerar o precedente – importantíssimo nas decisões do Estado romano – da intervenção final para garantir aos católicos prevalência sobre os donatistas. Da ingerência para a chefia tácita o caminho foi curto, assim como a incorporação à Igreja do luxo, da pompa e da índole imperial. A religião tinha, então, de fato, um chefe pagão.

A pobreza e as perseguições foram substituídas pela abastança e pelo poder crescente; e porque Constantino Augusto precisava de ordem no império e o nascente organismo de se impor, este passou de perseguido a perseguidor. Com o respaldo oficial, as demais crenças passaram a ser sistematicamente destruídas. Foi posta em cena a figura do herege.

(segue)

ESTAVA ESCRITO (7)

10 quarta-feira abr 2013

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catequese, istambul, santa helena

Marcos, o Evangelho mais antigo, pode ser considerado, assim me parece, o referencial, senão mais exato, direto da fonte, em que pese a reformulação operada na transição do Evangelho Secreto para o Canônico. Lucas foi um colaborador de Paulo, João é astrológico e Mateus um cronista que transformou sua fé em instrumento de catequese; Marcos, sobrinho de Barnabé, acompanhou-o e a Paulo em suas andanças até tio e sobrinho romperem com o apóstolo de Tarso, conhecendo, assim, as duas versões do cristianismo: a de Paulo e a do seu Mestre Jesus de Nazaré, vivenciando na plenitude o ministério deste último.

Dos versículos 35 a 45, Capítulo 10, do Evangelho Canônico de Marcos, pode-se inferir o espírito e a prática de Jesus de Nazaré no arremate da resposta insofismável, no versículo 45, ao pedido de Tiago e João: “O próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate de todos.” (estou com os estudiosos que entendem poder não haver constado do Marcos Original, amputado, o trecho final (…) e dar a sua vida, etc. (…), uma possível interpolação.

Constantino nasceu de Helena de Drepanon – Bitínia, Ásia Menor -, concubina de Constâncio Cloro, seu pai. Casou-se com Flavia Maxima Fausta, filha de Maximiano – que o fez cogestor do Império -, a quem, juntamente com a mãe, proclamou Augusta, ambas tornadas santas da Igreja. Helena de Drepanon foi feita Santa Helena de Constantinopla, renomeação de Bizâncio, para onde retirou-se Constantino face à crescente proximidade dos bárbaros. Bizâncio, rebatizada Constantinopla, é, hoje, Istambul, capital da Turquia, antiga Ásia Menor.

Sucedendo a Maximiano e Imperador único desde o afogamento de Maxêncio em 306 no curso da luta entre os dois, Constantino não teve uma vida familiar e imperial muito pacata. Em torno de 326 mandou executar seu filho Crispus Caesar, aos 20 anos, nascido de Minervina, sua concubina antes de Flavia Maxima, a quem fez governador da Gália, por haver recebido da mulher queixas de estar sendo assediada pelo enteado. Flavia foi depois assassinada no banho, restando dúvidas históricas se a mando de Helena de Constantinopla ou pessoalmente por Constantino sob indução da mãe. Não podendo ser batizado em virtude da sua rotina de assassinatos – os Bispos,
na época, sem poder político para submetê-lo, exigiam, no exercício do poder eclesiástico, o abandono de toda a violência -, ele foi adiando o ato enquanto se livrava das ameaças ao seu próprio poder. Foi batizado, segundo historicamente se apura, quando, próximo da morte, ocorrida em torno do ano 335, já não tinha a quem eliminar.

Helena de Constantinopla, nascida em 250, morreu na cidade em 330 após, reza a tradição – não há comprovação histórica destas notícias -, regressar de Jerusalém onde localizou a Cruz na qual Jesus de Nazaré foi crucificado, inclusive com os pregos; localizou, também, sua sepultura sob um Templo edificado a Júpiter, mandando demoli-lo e no local construir o Santo Sepulcro. De origem humilde, antes de ser encontrada por Constâncio Cloro, atraído por sua beleza, era uma pessoa do povo nascida e educada no seio de uma pobre família cristã executando trabalhos simples de pura subsistência.

Até Constantino a Igreja – no sentido grego de ecclesia – viveu da memória de Jesus de Nazaré e da tradição iniciada com os apóstolos seus contemporâneos e discípulos. Praticamente extinta a perseguição historicamente sofrida, a partir da cogestão de Constantino os cristãos, vivendo em relativa paz, tiveram tempo para agravar as disputas internas atenuadas sob feroz perseguição – mantinham-se coesos por pura questão de sobrevivência -, aprofundando as dissensões e o cisma que ameaçava a unidade do movimento. A divergência principal girava em torno da pessoa de Jesus, para uns, totalmente humano, para outros, semidivino, divino desde o útero materno ou divinizado pela crucificação, uma discussão interminável em virtude da inexistência entre os cristãos de um poder central com força bastante para conduzir a questão e dar-lhe definição.

O cristianismo era, então, um movimento sem expressão, das ruas, entre outras uma religião de pobres, do povo, completamente Jesus de Nazaré.

(segue)

Vá ao Google e digite ‘Roma, Constantino-Helena’. Você vai encontrar de tudo e um site bastante singular: avozdotribuno.blogspot.com.br/2012/02/Constantino-e-helena

Eu não sou o único a tratar do assunto desta série de posts e o faço, tanto quanto possível, limitando-me àquilo historicamente comprovável. E história é história, independentemente de nossas inclinações ou opiniões pessoais.

ESTAVA ESCRITO (6)

03 quarta-feira abr 2013

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cisma, cristianismo, st augustin

As divisões internas teológicas e estruturais nasceram com o próprio cristianismo. Após a morte de Jesus, quando Tiago, seu irmão, assumiu a chefia por direito de sucessão familiar, Paulo entrou em choque com ele e, por extensão, com o núcleo do movimento, a circuncisão no centro da controvérsia. Não encontrou espaço em Jerusalém, indo pregar o seu cristianismo desfigurado, posto elaborado a partir da Cruz, em outras terras.

Na Igreja dos primeiros tempos, entre as mais expressivas, podemos nos deter em duas dissensões:

(1) no Donatismo, surgido com Donato, de Cartago, uma espécie de Bispo, no início da década de 330 da E.C.. O movimento organizou-se a partir da ordenação de um religioso supervisor por um presbítero-supervisor colaboracionista; sob Diocleciano e violenta repressão ele entregou aos romanos exemplares das Escrituras, cujo destino, sabia, era o fogo.

O inconformismo correu como um rastilho de pólvora, alinhando-se com Donato a maioria das igrejas do Norte da África. Em apoio ao presbítero-supervisor, presbíteros se reuniram em Cartago e elegeram para eles um presbítero-supervisor maior. Era o cisma e o início de acirrada luta interna.

Para o Donatismo o grau espiritual do oficiante da Igreja se compreendia no que quer fizesse; não fosse puro e espiritual, não poderia celebrar ofícios, fazer casamentos, batismos, etc. Agostinho, um homem extremamente prático, combateu os donatistas e defendeu uma tendência em esboço; na Epistela 93 foi enfático: um apóstolo e um beberrão são, de fato, muito diferentes, mas entre o batismo ministrado por um apóstolo e outro por um beberrão não há, ou não havia, qualquer diferença. É reflexo de Paulo, a quem tirou do ostracismo, cuja pregação concedia ao religioso valor por suas obras, não por seus dotes espirituais e morais.

Transcrevo a propósito:

“L’évêque Donat et St Augustin: Deux Antiques Berberes, deux sentiments antagonistes.
Le Donatisme, un mouvement né avec l’invasion de l’empire Romain en Afrique du Nord plus, particulièrement au Maghreb Arabe, a cultivé une culture anti-colonialiste millénaire, une réaction profonde de refus façonnée politiquement autour du duel interminable des deux églises. Rome a utilisé tous les moyens pour venir à bout de cette lutte (propagande, destruction des basiliques donatistes, confiscation des terres au profit des berbères romanisés et persécutions morales et physiques…) qui dura plus de quatre siècles, c’est-à-dire durant toute la présence de l’empire Romain secondé par les Byzantins. Donatistes et Circoncellions, berbères autochtones de Numidie et de Maurétanie Césarienne, ont marqué par leurs résistances l’histoire de l’humanité. Le Donatisme, fief de la paysannerie berbère, a laissé apparaître l’action prolétaire, étincelle de doctrines qui ont bouleversé la société durant le 19ème et 20ème siècle.”

(2) no Arianismo, de Ário, presbítero de Alexandria em 319, que postulava haver um só Deus, origem de todas as coisas, negando a consubstanciação Jesus/Deus, para ele uma heresia, não podendo ser igualados. Era da essência de sua doutrina haver o Cristo encarnado em Jesus, que não era Deus, mas a Ele submisso. Ário chocou-se de frente com a hierarquia em um cisma com as proporções da própria Igreja, que se viu ameaçada em seus alicerces.

As dissensões internas geraram intervenções externas. Flavius Valerius Constantinus — 272/337 da E.C. —, um assumido adorador do Sol, ao qual prestou culto até a véspera de sua morte, valeu-se do cristianismo para assegurar a governabilidade de uma Roma que, a meio do seu reinado, entrou em irreversível declínio. As tendências negativas dos romanos estavam em seu DNA; foram examinadas por Suetônio, Caio (…) Tranquilo — 69/122 da E.C., aproximadamente —, cuja obra voltou-se quase por inteira para a decadência moral e política da sociedade romana e para a rotina de golpes e assassinatos de Imperadores, suas famílias e candidatos a Imperadores a partir dos Césares.

(segue)

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