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Arquivos Mensais: dezembro 2011

A SAGA DO JUSTO (Um Roteiro Para 2012 et al)

31 sábado dez 2011

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Vai, ó justo!                                                                                                        

Crava os olhos nos mais altos cumes, lindes do infinito;                          Mantenha-os lá, não te desvies e te prepares,                                             Porque longa e difícil será a tua caminhada.

De ti dirão maledicências os pobres instrumentos das imperfeições da alma; sem o perceberem exatamente, te sentirão superior,                          Intimamente te invejarão,                                                                                      E tu não te assoberbarás.

Preferível a guerra à paz sem honra, tua divisa,                                                 Se a tiveres de travar, faça-o por natural oposição ao arbítrio,                  Jamais por mero revide. Lembra-te:                                                                     Já não és um guerreiro, mas um humilde servidor do conhecimento.

De ti se mostrarão dissimuladas as mulheres,                                             Porque secretamente te quererão e não o confessarão.                              Presas do desamor, almejarão tua doçura, e, à saciedade, o teu toque refinado.                         E tu as amarás a todas, mas só a uma elegerás.

De ti se maldirão os fracos; sentindo tua força, odiar-te-ão,                       Porque, em tua presença, sua fraqueza se revelará.                                          Tu os compreenderás,                                                                                              E lhes estenderás a mão.

De ti se açoitarão os hipócritas,                                                                     Porque a franqueza que se irradia, meridiana, do teu olhar, os revelarão.         E tu não os vergastarás mais do que já os                                                  Vergasta a própria hipocrisia.

De ti se acercarão os mentirosos, e te adularão,                                      Cuidando que a verdade que transparece de ti não os desnude.                          E tu te conservarás reto, recusarás a lisonja,                                                    Mas não os repudiarás.

De ti fugirão os cúpidos, os vaidosos                                                                      E os pobres de espírito, que te saberão infenso às iniquidades,                    Alheio à mal-querência, ao acumpliciamento,                                                     Às tentações da riqueza e do poder.                                                                        E porque te saberão forte em tua simplicidade,                                  Incorruptível em tua essência, tentarão diminuir-te,                                      Pela incapacidade de te alcançarem a estatura.                                                    E tu te manterás, sereno e limpo, apartado de suas torpezas.

De ti se apequenarão os indigentes morais,                                                 Porque, em sua pequenez, conhecendo de tua nobreza,                                  Que os envenena, te tentarão destruir com mentiras.                                          E tu não os confrontarás.

De ti se acercarão os necessitados do alimento do espírito.                  Esperançados  de tua grandeza,                                                              Procurarão caminhar contigo pelas veredas que te feriram os pés,                  Te seguem curando de ti mesmo e poderão curá-los de si próprios.                    E tu os guiarás.

Cuida-te, Irmão, e persevera na busca da perfeição                                        Que espera no fim do caminho, longo, de muitas existências,                            As quais aprendeste a conhecer em suas armadilhas, seduções e sofrimentos, em suas glórias efêmeras.

Vai, mensageiro da luz,                                                                                    Ensina aos jovens o que pensavas saber em tua juventude.                     Conduz com firme delicadeza tua alma imperfeita;                                            Ela é o resíduo da animalidade em ti e aquilo porque te fizeste um viajor atemporal,                                                                                                              Da luz e da sombra, dos píncaros e das profundezas.                                       Dos teus cuidados, com ela sairás sempre um pouco melhor do que foste em teu momento existencial anterior.

E não temerás porque, mais e mais pura, tua alma feita espírito,                Terás ido longe no conhecimento,                                                              Caminho pelo qual se chega verdadeiramente a Deus.                                        E, com Ele em ti, teu Deus interior redescoberto,                                          Aquele de Quem te terás tornado representação,                                             Dor, prazer, alegria, tristeza, morte ou vida física                                          Serão simples acidentes de percurso em tua jornada de volta                        Para lá, criatura do Cosmo, de onde vieste.

Excerto – A Conspiração dos Medíocres – Todos os direitos reservados – Copyright Onair Nunes da Silva

YAHOO – SEGUNDA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2011/CAROL CASTRO VÍTIMA DE HACKER

28 quarta-feira dez 2011

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“A atriz Carol Castro está sendo vítima de um hacker. Há algum tempo a atriz comentou em seu twitter que alguém havia roubado a senha do seu e-mail e que ela havia conseguido bloquear o indivíduo na época. Agora a atriz descobriu que a mesma pessoa que roubou a sua senha está roubando as suas milhas de viagem. Carol usou o seu twitter para desabafar: “Uma segunda feira chuvosa que começou nada light pra mim… Lembram q haviam hackeado a minha senha do email? Eu tinha conseguido bloquear o indivíduo. Mas agora hackearam de novo!E o email é pago… A pessoa está roubando todas as minhas milhas…e sei lá mais o quê! Consegui cancelar uma passagem dele…e agora tudo de novo.Fazer B.O já”.

Carol é uma das atrizes mais batalhadoras que eu conheço. Não merecia passar por esse tipo de perrengue”, finaliza o editor do blog.

Até o momento em que li o PRONTO, FALEI! Do Y!OMG! haviam sido feitos 40 comentários; destaco o de Sonia Maria:

– Não é só a Carol Castro nem qualquer outra pessoa famosa que merece passar por isso. Ninguém merece. Isso é crime e tem que ser punido pela Justiça.

Carol, Sonia e Gui: esses degenerados, flanando por aí, não se limitam a roubar milhas, já, em si, uma grande maldade. Vão, por favor, até a caixa search, no canto superior direito desta página, e digitem, um por vez, os títulos É LONGO. PARA LER AOS POUQUINHOS, COM CALMA E REFLETIR e FATOS – UM MAKING OF DE O REENCONTRO, assim mesmo, em caixa alta; vocês vão encontrar os posts de 10 de janeiro de 2011, segunda-feira, e 22 de março de 2011, terça-feira. São um tanto longos, mas a história a que se referem é longa, realmente longa, sobre hackers e sobre o e sei lá mais o quê! da Carol Castro. No post de segunda-feira, 10 de janeiro, o quarto bloco é específico e pertinente; o quinto e o sexto bloco também, especialmente, neste último, o trecho final, em caixa alta. É o meu testemunho, e ainda há mais, muito mais.

O blog do Yahoo trouxe uma foto dela. Gostaria de estampá-la aqui, irradia fragilidade. Esses criminosos não respeitam nada, nem ninguém. A propriedade da foto é da AgNews; não pedi a necessária autorização para utiliza-la.

A REGENERAÇÃO DO TEMPO

25 domingo dez 2011

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Chegado o equinócio, iniciou-se o movimento de regeneração do tempo, um período de reflexão. Não basta, todavia, um tempo renovado; há que se lhe dar significados diversos daqueles dos tempos idos, uma oportunidade de revisão, do interior para o exterior, assim da origem do Universo, energias construtivas compreendidas num restaurado complexo de forças orientado para novas concepções, início das mais estáveis realizações. No equinócio ativam-se os mecanismos da nobreza; realize-a em si mesmo, em si mesma.

CONTROLADORIA – POST FINAL

21 quarta-feira dez 2011

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Esta publicação encerra a série iniciada com o post de 13 de agosto, ampliado para o post de 17 de agosto, no qual pretendidas as cores finais, estendidas, contudo, pelos posts de 21 de agosto, 9 de outubro, 2, 9, 16, 23 e 30 de novembro, mais o post de 14 de dezembro. Leia-os, por favor; a idéia se completa.

Em uma antiga fazenda no Estado de Vermont, EUA, John Kenneth Galbraith, canadense nascido em Iona Station, Ontario, também em uma fazenda, professor de Economia em Harvard, mundialmente conhecido e respeitado, escreveu um livro originalmente publicado em 1954 nos Estados Unidos a que titulou The Great Crash 1929.

Um de seus capítulos, parafraseando a inscrição na moeda, chama-se In Goldman, Sachs We Trust. Nele, o professor Galbraith, discorrendo sobre o panorama de jogatina, incertezas e falências da economia americana no final da década de 1920, fala sobre as cerca de 186 firmas de investimentos (modernamente bancos de…) organizadas apenas em 1928. Comparando as posições vendidas ao público em 1927 – quatrocentos milhões de dólares – com as estimadas posições vendidas em 1929 – estimadamente três bilhões de dólares -, dá a medida da loucura de que foi tomada a atividade financeira americana na fase imediatamente anterior à quebra da economia. Uma das Investment Trusts nesse quadro era Goldman, Sachs.

Em matéria econômica – embora não apenas em matéria econômica -, ignorar a história é, quase sempre, fatal. Peço licença para reproduzir diálogo entre o Senador Couzens e o Sócio Sachs em inquirição da época perante um Comitê do Senado dos Estados Unidos (p. 90, edição da Penguin Books em associação com Hamish Hamilton, que primeiro – 1955 – publicou o título na Grã-Bretanha) – Tradução minha:

–       Senador Couzens: Goldman, Sachs & Companhia organizou a Sociedade Mercantil Goldman, Sachs?

–       O Senhor Sachs: Sim, Senhor.

–       Senador Couzens: E vendeu suas ações ao público?

–       O Senhor Sachs: Parte delas. Investiu-se originariamente em dez por cento da emissão total de dez milhões de dólares.

–       Senador Couzen: E os outros noventa por cento foram vendidos ao público?

–       O Senhor Sachs: Sim, Senhor.

–       Senador Couzens: A que preço?

–       O Senhor Sachs: A cento e quatro dólares. Refiro-me às primeiras ações, que resultaram em duas por uma.

–       Senador Couzens: E qual é o preço da ação agora?

–       O Senhor Sachs: Aproximadamente um dólar e setenta e cinco centavos.

Goldman, Sachs Group, Inc. – Investment Banking & Securities está aí. Veja artigo de Matt Taibbi, de cinco de abril de 2010, em

www.rollingstone/politics/news/the-great-american-bubble-machine

Num frenesi análogo e tresloucado, Lehman Brothers, um Empreendimento de 1850, afundou em 2008 no rastro dos investimentos podres das moradias, expondo a fragilidade dos fundamentos da Economia americana e levando consigo tudo o que se sabe. Em 1929 as Economias eram locais, em 2008 globais. Tal o disparate dos números, e o absoluto descontrole, que a contaminação foi inevitável. Já não estamos na Rota do Caos; digam o que disserem, escrevam o que quiserem, celebrem tantos acordos paliativos quanto puderem, o caos instalou-se. Os custos dispararam, as receitas têm limites naturais.

Visão pessoal: a teoria econômica tem muito a ver com a física teórica, que explica matematicamente e demonstra experimentalmente os fenômenos físicos. O problema com a Economia é que em teoria econômica, às vezes, se inventa um bocado ao invés de, simplesmente, explicá-la. Aí…

Uma Controladoria de verdade, competente e realista é vital para manter os empreendimentos saudáveis e preparados para atuar num mercado especulativo, mais para cassino do que para negócios firmes, de longo prazo; o nome para isso é profissionalismo e responsabilidade. Não se deve abrir mão destes dois componentes desde as operações mais simples até as mais complexas. Contabilidade, balanços, balancetes, relatórios, análises, demonstrativos, gráficos, estatísticas e que tais devem ser desenvolvidos e preparados para orientação própria. Montar números e demonstrativos para o Fisco e para investidores não é prática de aventureiros; para ser exato, isso é pura delinquência.

Se o seu negócio não for capaz de, em operação normal, pagar os impostos (além de, é claro, atender às demais contas), como tantas vezes se alega, encerre-o, mude de ramo ou arranje um emprego. Melhor ainda, nem comece. O mundo dos negócios, em qualquer segmento ou grau, não é lugar para amadores.

UMA ORAÇÃO, O SILÊNCIO, A LUZ

18 domingo dez 2011

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São perdas demasiado pesadas para um só fim de semana, Sérgio Brito e Joãozinho Trinta. Perde a arte, perde o mundo a cada vez que sensibilidades como tais os deixam. Ouçamos silentes, com o espírito, com a delicadeza de que formos capazes, essas energias enriquecidas pelo talento e pela entrega se levantarem deste imenso mar de banalidades no qual estiveram mergulhadas, desprendendo-se devagar em direção à Fonte, como do poema que encerra A Conspiração, em sua viagem de volta, para lá, criaturas do Cosmo, de onde vieram.

Não é hora de dizer mais nada.

CONTROLADORIA – O ORGANOGRAMA EM MOVIMENTO

14 quarta-feira dez 2011

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No post de 30 de novembro limitei-me, no segmento escolhido, aos aspectos organizacionais, de controle interno – efeitos do recebimento de materiais – e econômicos – reflexos nos estoques por eventual alteração do custo médio dos inventários projetada no custo industrial (mão de obra direta + matéria prima + despesas indiretas de fabricação), pressuposta sua apuração por integração na Contabilidade/Setor de Custos.

Restam efeitos financeiros: diariamente, no ato da remessa da documentação para o Setor de Lançamentos Contábeis, o Controle de Estoques arrolará todos os materiais recebidos, remetendo o Rol, juntamente com cópia do RR e das NF’s, ao Setor de Contas a Pagar/Tesouraria/Financeiro.

(Regra pétrea de CI: quaisquer materiais apenas entrarão no Empreendimento pelo Setor de Recepção/Estoques/Controle de Estoques. A única exceção fica para restrito número de itens adquiríveis em pequenas quantidades por Caixa Pequena, definidos e nomeados segundo sua ‘rotina’, os quais serão contabilizados como despesas gerais)

De posse do Rol de Recebimentos Diários de Estoque, o Setor de Contas a Pagar promoverá sua conferência com as informações enviadas pelo CtrlEstq ao StrLCtb, colocando ato contínuo as Notas Fiscais/Fatura em follow-up, no aguardo da correspondente duplicata ou documento outro de pagamento. Três medidas inadiáveis: (1) na chegada do documento de pagamento, fazer conferência cruzada com a Contabilidade quanto à emissão do voucher contábil respectivo de débito à conta de estoque competente e crédito a contas a pagar; (2) preparar o voucher financeiro pelo preenchimento de todas as informações dispostas no documento, das quais constará o número do voucher contábil correspondente à compra; (3) registrar o valor a pagar na coluna própria da Previsão Financeira, por natureza e sequência de pagamento.

Conforme o tipo de Operação ou circunstância, esses passos poderão ser modificados, desde que a medida não comprometa a efetividade e a segurança do CI.

Importante: ao falar da elaboração de ‘rotinas’ de trabalho, estou falando na verdade de simplificação (p.ex., Caixa Pequena) e racionalização (p.ex., integração intersetorial para evitar controles duplicados e desperdício de tempo/mão de obra administrativa/excesso de pessoal). Por isso enfatizei na fase de implantação a oportunidade de avaliação do pessoal envolvido.

Até a próxima quarta-feira, nesta matéria. Aos domingos – estarei de volta no próximo – trato habitualmente de outros assuntos.

IRRADIAÇÃO CÓSMICA/RESSONÂNCIA SCHUMANN – COSMO

11 domingo dez 2011

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Clique no follow – rodapé, canto inferior direito desta página – para comunicação automática de novos posts.

Em A Conspiração reflito no campo magnético da Terra, na Irradiação Cósmica – mencionando sua moderna designação, Ressonância Schumann -, na sua poderosa influência sobre o comportamento dos seres do planeta e quanto às denominações que lhe dão crenças e filosofias.

Ontem, sábado, 10, Zuenir Ventura, na página 7 do primeiro caderno de O Globo, citando Leonardo Boff, referiu o emparelhamento do cérebro humano com sua frequência primitiva, depois ampliada para 11 e 13 hertz, enquanto o cérebro da espécie em geral permanece nos 7,83 hertz iniciais.

Conforme, ainda, A Conspiração, Cosmo e homem consubstanciam-se relação de causa e efeito; aquele, hábitat da Energia Criadora, este, sua criatura dileta. O problema: se a interação de origem é rompida, o equilíbrio é quebrado. Há quem chame isto de Queda.

Fora de sintonia com o Cosmo, o homem se exacerba em sua psique, por extensão suas perspectivas se distorcem, de sua natureza dúplice irrompe o réptil ou a fera, desse ou daquele modo se corrompe, toda forma de entropia se instala, ele se perde. Perdido, falta-lhe senso de medida, é incapaz de evoluir na direção da plena humanidade, de diferençar princípios éticos e morais básicos de práticas e comportamentos tortuosos, torna-se aético e amoral. A esta altura, gravemente doente, precisa de ajuda espiritual, médica, cultural – no mais exato sentido, cultura conhecimento, não escolaridade -, voltar a emparelhar-se com o Cosmo.

Está escrito, também, em A Conspiração: o Cosmo é a seara de Deus.

CUIDADO, NÃO APENAS A ECONOMIA ESTÁ NA ROTA DO CAOS

07 quarta-feira dez 2011

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Nestes tempos em que as portas da legalidade estão por todos os cantos – inclusive por agentes cujo dever de ofício é por ela zelar – sendo forçadas, os autorizados gritos de alerta precisam ecoar. A Sociedade deve estar atenta às agressões ao estado de direito e cuidar melhor dos seus advogados. Deles precisará com frequência cada vez maior no crescendo de violações aos mais elementares princípios de direito a que vimos assistindo. Nesta quarta-feira não falarei de economia ou Controladoria/administração, fica para a próxima semana; hoje estou postando o editorial do número de novembro do Jornal do Advogado da Seccional da OAB do Estado de São Paulo que fala de algo sem o qual todo o resto prescinde de valor ou sentido, o Estado de Direito, alter ego do Estado Democrático. Cuidado, não apenas a economia está na Rota do Caos.

CARTA DE ATIBAIA: DEFESA DA ADVOCACIA E DO ESTADO DE DIREITO

Luiz Flávio Borges D’Urso *

“Se há uma esfera que deve dar o exemplo, zelar para que a legalidade e a justiça predominem como valores emblemáticos em suas ações, esta é a do Direito, base e fundamento da sociedade democrática”

Uma das condições precípuas ao Estado de Direito é o cumprimento dos contratos, ou seja, das obrigações e deveres inerentes às relações entre as instituições e os cidadãos, as empresas e os consumidores, os profissionais e os clientes, as organizações e seus contratantes.  Se há uma esfera que deve dar o exemplo, zelar para que a legalidade e a justiça predominem como valores emblemáticos em suas ações, esta é a do Direito, base e fundamento da sociedade democrática. Não poderia ser diferente, portanto, o teor da Carta de Atibaia 2011, documento oficial produzido pelo XXXIV Colégio de Presidentes de Subseções, reunido entre os dias 27 e 30 de outubro na agradável cidade do interior paulista. Avalizada pelos presidentes das 223 subseções da OAB de São Paulo, a Carta veio a ratificar a posição que temos assumido em torno do Convênio de Assistência Judiciária.

O documento de Atibaia expressa com absoluta clareza total apoio à decisão do Conselho Seccional e da diretoria da OAB-SP de encaminhar proposta legislativa para que o Convênio de Assistência Judiciária seja gerido pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo. Este desfecho relacionado ao Convênio – e agora ratificado pela Carta – resulta de nossa defesa intransigente da advocacia, da lei e do Direito. Afinal, após 22 anos disponibilizando seu corpo de profissionais credenciados com vistas a suprir a ausência de estrutura do Estado para dar conta da obrigação de oferecer assistência jurídica gratuita à população carente, a Seccional Paulista da Ordem não poderia aceitar a postura de quebra de contrato desencadeada pela Defensoria Pública. No momento de renovarmos mais uma vez o Convênio, a Defensoria, recém-criada por lei e tendo como obrigação legal honrar a parceria com a Ordem, nega agora alguns dispositivos da legislação, iniciando inaceitável movimento de desvalorização do advogado.

A diretoria da OAB-SP, o Conselho Seccional, os dirigentes da CAASP e agora todos os presidentes das subseções selam um chamamento público e uníssono pela garantia do pleno exercício profissional de 49 mil advogados credenciados pela Ordem, incluindo o apoio a que se adotem medidas judiciais cabíveis necessárias ao pagamento das cerca de 60 mil certidões de honorários por mês, direito que a Defensoria se nega a cumprir. E aqui ocorre não apenas um episódio emblemático de luta pelo direito adquirido de receber honorários (provenientes de um fundo composto por dinheiro de custas, vale dizer, do Judiciário), mas também pelo cumprimento da lei, e, sobretudo, a defesa da advocacia como uma das principais guardiãs da cidadania, em seu papel de fiscalizar as obrigações e os deveres do Estado para com seus cidadãos e preservar os instrumentos e recursos para assegurar a moralidade pública, a justiça e a paz social.

Nessa linha de valorização do Direito, a Carta de Atibaia 2011 aprovou outras medidas também importantes, entre as quais a criação de uma comissão especial que irá cuidar para que tenhamos um arbitramento digno dos honorários de sucumbência e a continuidade de nossa luta pela criminalização da violação das prerrogativas profissionais dos advogados. Pois, a exemplo do que vimos na trajetória do saudoso colega Sidney Uliris Bortolato Alves, que recebeu merecida homenagem em Atibaia, é pela soma diária de nossas conquistas que ajudamos a consolidar o país justo que todos almejamos.

* Luiz Flávio Borges D’Urso é presidente da OAB-SP

LIVRO IV – UM ELO PERDIDO (décima página – continuação a partir do final do post de 27 de novembro)

05 segunda-feira dez 2011

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Figura Tema

– Grande luz não chegar cria caminha aonde?- No baixo montanha Iushi ver plantas Convar curar– Batoi grande medo cria vai perto montanha povo malvado– Grande luz mora montanha protege Iushi– Caminha lá alto Iushi sozinha– Não medo Convar muito ensinar Iushi– Iushi pensar saber muito medo Batoi

Característica do incipiente estágio da fala, a conversa era um amontoado de gestos e guturalizações contínuos, não havia pausas ou método, era um arremedo de linguagem.

A jovem fêmea riu divertida; enquanto jogava nos ombros a sacola tecida com fibras vegetais, pegou uma lanosa pele animal para proteger-se do frio.

– Convar precisar plantas cria Batoi cuidado ir

Afastando a pesada peça de galhos trançados que protegia a entrada da habitação redonda de barro construída no topo de pequeno cimo na periferia do acampamento, desceu tranquila para o vale, tomando a direção da grande montanha. Convar apareceu.

– Fêmea feia– Fêmea zangada Convar ensinar coisa perigo Iushi– Batoi não poder Convar fazer cria perto olhos sozinha cria saber coisa defende cria

Convar à frente, saíram para o terreiro, à entrada da habitação, de onde, calados, observaram por um momento Iushi caminhando já a certa distância, colhendo ao longo do caminho uma flor, uma folha, um pendão, recolhendo no chão um fragmento qualquer, uma pedra, atirados numa ou noutra direção. Convar quebrou o silêncio.

– Convar levar Iushi ver tudo aprender outros Zinsan bom Mentor Damur mau Convar medo fecha olho não abre Batoi fecha olho não abre cria não ensinada faz fraca bruta sofre encontrar luz dentro cria iluminar cabeça ver direito caminho proteger outros ensina aprende faz cria melhor grande luz vai volta frio calor vai volta cria mais sabedoria igual Zinsan cria quieta saber vida não atirador fora Convar olhar grande luz água muita barulho lá alto grande chicote bate queima Convar olhar coisa mau Iushi Batoi Convar

Usavam o corpo, as mãos para exprimir significados, movimentos, formas. Ao guturalizar olhar coisa, Convar, polegares esticados, bateu com os dois punhos no peito; depois, cabeça baixa, pés plantados, braços caídos, olhos semicerrados, calado, pendulou cadenciadamente o corpo, para frente, para trás, para frente, para trás… Imobilizou-se, ergueu a cabeça, abriu os olhos, vagou-os, perdidos, ausentes, pareceu em princípio não saber onde estava, o que fazia ou fizera, demorou um pouco para reencontrar-se; sua fisionomia, (…)

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