onairnunesblog

~ Just another WordPress.com site

onairnunesblog

Arquivos Mensais: agosto 2011

O ESPORTE É SEMPRE UM BOM EXEMPLO

29 segunda-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

A final do Grand Prix de volley Brasil x Estados Unidos deixou uma lição valiosa: pode-se ser muito bom no que se faz, mas, nos embates diretos, é necessário antecipar-se à boa técnica uma personalidade estruturada e a consciência da grandeza daquilo que se representa, uma divisa, um bairro, uma cidade, um país. Quem aceita pressões psicológicas, ser tratado aos gritos e palavrões, apenas circunstancialmente conquistará vitórias, sobretudo sobre si mesmo, que é de tudo o mais importante. Isso vale para a vida de um modo geral, para qualquer um.

As pernas das nossas meninas bambearam, aparentemente despreparadas do ponto de vista da ‘autoridade’ para o que se propuseram realizar. Ao contrário de suas oponentes.

LIVRO III – TERRA; A SUBSTANTIVAÇÃO DA VIDA

24 quarta-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

(…)

Milênios incontáveis acumularam o líquido vulcânico, depurado, nas fossas criadas pelo encrespamento da crosta terrestre, resultando um colossal oceano na parte central do planeta; permaneceram secas somente as terras a norte e sul (ver Nota 50 abaixo), deslocadas pela movimentação tectônica provocada por forças internas geradas nos ajustes estruturais (ver Nota 51 abaixo) da falha organização geológica do planeta.

50 — CONTINENTES – PRIMEIRA CONFORMAÇÃO: em meados do período arqueano, a Terra, inundada, foi  dividida em dois grandes continentes; ao norte Laurásia, onde hoje estão os territórios árticos, dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia, e Gonduana, ao sul, onde estão a Antártida, América do Sul, África, Austrália e Índia. A colisão e posterior fusão dos dois formaria Pangéia. 

51 — PLACAS TECTÔNICAS: a Terra é como uma cebola de cinco camadas, a quinta das quais – contando do centro para a superfície -, a crosta, sua casca, é constituída pela litosfera, sólida, e pelo manto, a camada rochosa logo abaixo da superfície com cerca de 400 quilômetros de espessura recheados pela astenosfera – cerca de 250 quilômetros de rocha pastosa, derretida pela altíssima temperatura de quase 4.000 graus centígrados do manto -, que a faz flutuar em virtude da sua instabilidade e da inconsistência mesma do manto, dividindo-se do sul para o norte em placas que correspondem às regiões Antártica, Norte-Americana, Africana, Eurasiana e do Pacífico. Movendo-se, ela provoca dois efeitos: (1) fissuras entre as placas e cadeias de vulcões cuja formação está associada ao movimento tectônico, compreendendo o seu movimento absoluto; (2) altera a movimentação das placas, convergente quando se movem no mesmo sentido, divergente quando se movem em sentido contrário ou paralelo, quando se movem em sentido longitudinal, compreendendo o seu movimento relativo. Esses movimentos naturais afetados pelo resfriamento do planeta criaram cadeias de montanhas e provocam terremotos em consequência da colisão dos continentes e do deslizamento de uns sobre outros. No passado longínquo, quando a estrutura do planeta estava em fase de ajuste, as placas tectônicas moveram-se mais acentuadamente, ajudando a encrespar sua crosta e a criar as profundas depressões onde se formaram os oceanos, de leitos refeitos pela grande quantidade de magma vazado pelas fissuras resultantes do movimento absoluto, alterando a topografia submarina, a forma dos continentes e o tamanho dos oceanos.

Devido à inconsistência da astenosfera, as placas, pesadas, densas e sujeitas à força de gravidade cedem, provocando abalos na superfície; movendo-se lentamente por convecção – movimentação circular de calor na astenosfera que transporta massa através das correntes de material rochoso derretido pelo calor do manto, solidificado à medida que sobe -, levam consigo o campo magnético, os continentes e tudo o que está sobre a casca da cebola. O material ascendente, solidificado, concorre para a formação de novas porções da crosta; o material empurrado para baixo quando a crosta cede é empastado pelo enorme calor do manto. Correntes verticais de material derretido originadas na astenosfera ou provenientes da região entre o manto e o núcleo, cuja espessura pode alcançar 200 quilômetros, influem também na movimentação das placas.

(…)


O QUE PRETENDERAM OS PAIS FUNDADORES

21 domingo ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Um bom Controller, em fases de incertezas econômicas, deve armar-se de números, relatar a situação em detalhes, com projeções alternativas realísticas, mas eficazes, aos acionistas e propor-lhes soluções para retomar ou estabelecer a relação adequada investimento x faturamento x custos x resultado, a ele reservados a implementação das medidas corretivas, seu monitoramento pari passu e o pronto ajuste dos eventuais desvios.

A relação limite dívida x faturamento/PIB não deve ultrapassar os 50% (cinquenta por cento), patamar em que a luz amarela se acende. Além dele, cada ponto percentual acentua o amarelo e a vai tornando vermelha até os 60% (sessenta por cento), quando, em sua tonalidade mais intensa, adverte o perigo. Ultrapassado este percentual, administrar o empreendimento converte-se em atividade de risco, mais e mais agravado pela contínua elevação da dívida.

Cada país tem o seu Controller, o Presidente, designado pelos acionistas/contribuintes/ eleitores. Seus gerentes são os Ministros ou Secretários, sua Assembléia Geral o Congresso. No caso em estudo, Os Republicanos Reagan e Família Bush contribuíram com 9 (nove) trilhões e 500 (quinhentos) bilhões de dólares para a atual dívida americana (67% do total). Clinton foi superavitário por tempo equivalente à metade de um mandato, mas aumentou os gastos sociais; o Presidente em exercício já quase dobrou o déficit de Clinton, a considerar as inusitadas e precárias condições econômicas do país quando assumiu o cargo. O vermelho alcançou o máximo de sua intensidade dezenas de pontos percentuais atrás, a gestão presidencial é de risco. É necessário equilibrar o pluralismo e a unidade, neutralizar a influência dos modernos Utilitaristas quanto às intervenções em benefício de grupos. Não é uma situação nova; Ernest S. Griffith escreveu nos idos de 1954 algo muito presente:

O país está atualmente no meio de outro teste, envolvendo a sensatez ou não dos tipos de intervenção maciça do governo para controlar a inflação e a recessão na ordem econômica, o volume permissível de um déficit federal, os dilemas políticos dos vários dispositivos especiais das leis tributárias, a maneabilidade do ‘governo grande’. Estas são questões realmente políticas e não constitucionais, e apesar disso elas também constituem uma crise de sobrevivência.” (Ernest S. Griffith, O Sistema Americano de Governo, Nórdica, Rio de Janeiro, pp. 30 e 31, tradução de Arnaldo Viriato de Medeiros)

O problema não está apenas a oeste do Atlântico Norte. Corremos o risco de uma idade de trevas gerada por desacertos econômicos e seus imprevisíveis desdobramentos?

Um exercício de futurologia negra:

A economia ocidental quebra, os títulos desvalorizados das dívidas soberanas podem ser negociados com acentuados deságios; há dinheiro para isso, com algum esforço, mas há. Reduz-se a dívida em um terço, talvez à metade, tornando-a administrável; tudo ficará bem, em casa. Mas, e os outros? Bem, os seus países são problemas deles; by the way, um país não tem amigos, tem interesses, lembra? Consequente perversa: o poder tenderá a polarizar-se em sentido leste/oeste, apenas três grandes economias e uma outra bem armada, quatro potências hegemônicas, todo o resto periferia, em um clima internacional de salve-se quem puder, ou quase, a volta às zonas de influência. Isso não acontece da noite para o dia, é um processo, longo, que pode muito bem já se haver iniciado.

É um claro exagero, mas, será??????

O mundo precisa dos EUA enxutos, sem desacertos e confrontações internas, com o seu vigor Democrata (Nixon pareceu desafiar isto – o papel da lei, as liberdades civis, um respeito razoável pelos respectivos papeis do Presidente e do Congresso, cada um pelo outro são primordiais entre aqueles que a Corte (Suprema) tem sido zelosa em preservar –, alegando um privilégio executivo ilimitado a ser definido pelo Presidente unilateralmente; (…)  cf. Ernest S. Griffith) humanizado que precisou de uma Guerra Civil para decidir se o país sobreviveria e se seria governado por liberais ou radicais, longe daquele sistema de governo da década de 1780 que emitia dinheiro indiscriminadamente para financiar déficits, sem prestígio no exterior e com uma moeda aviltada.

É necessário manter o equilíbrio de forças; para isso, EUA e União Européia são fundamentais. A América do Sul tem de se preparar.

Os titulares dos atuais cargos executivos federais na Europa e nas Américas precisam como indivíduos superar até mesmo a grandeza de suas posições funcionais. Estamos em uma encruzilhada e todos dependemos de todos, desde Washington até Londres, de Berlim a Roma, de Paris a Brasília.

AGORA, ISSO É O QUE PRETENDERAM OS PAIS FUNDADORES? (continuação)

17 quarta-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

A melhor situação/posição econômica não resiste ao endividamento desenfreado, praticado quando as despesas são postas continuamente à frente das receitas. Tornadas permanentes ou de longo ciclo, elas transmudam-se em custos, que, descontrolados, corroem a posição econômica. É o estágio em que a administração de déficits passa a ser a atividade essencial do empreendimento. Custos de guerras, crises econômicas, recessões – parceiras íntimas e habituais da economia americana -, isenções/favorecimentos fiscais discutíveis e gastos sistêmicos acumularam uma dívida praticamente parelha com o faturamento anual/PIB.

Guardando, mais uma vez, as proporções, imagine-se devendo o seu salário de um ano inteiro. Você jamais conseguiria sair dessa encrenca continuando a vida como a vinha vivendo. Teria de tomar empréstimos para amortizar a dívida em seus vencimentos e a agravaria com os novos juros, aumentando o seu serviço. Num dado momento, os financistas começariam a rarear e os juros a subir em virtude da baixa qualidade dos seus títulos. Contrair empréstimos para pagar dívidas é o caminho mais curto para a bancarrota, salvo se seguido de cortes radicais nas despesas/custos.

Grécia, na periferia do Euro, um monumento à irresponsabilidade fiscal. E a Itália, uma economia bem ranqueada da região, outro exemplo de imprevidência e má gestão. Devendo 120% do seu PIB anual, o país da Bota, juntamente com Portugal e talvez Espanha está por cruzar a faixa dos empréstimos a fundo perdido; realística e simplesmente, o país não tem como pagar o que deve. Até quando as demais economias da zona do Euro suportarão isso? A França, segunda economia da região, deve 85% do seu PIB anual e agorinha, agorinha correu o sério risco de ver rebaixada a classificação dos seus títulos; a Alemanha, primeira economia da Europa, viu o seu PIB do segundo trimestre do ano cair para 0,1%. Preocupa.

Chegou-se ao ponto, e isso vale para os dois lados do Atlântico Norte, em que os políticos, por amor aos seus países, devem guardar prudente distância da gestão econômica. Este é um assunto para técnicos, embora necessárias as acomodações políticas e, mesmo, diplomáticas. Quaisquer medidas efetivamente corretivas serão duras e impopulares, restando à gente dos países a serem economicamente reconstruídos o acerto de contas eleitoral posterior com as nomenclaturas partidárias causadoras do sacrifício necessário para salvá-los. Que não será pequeno. (conclusão no próximo post)

ISSO FOI O QUE PRETENDERAM OS PAIS FUNDADORES?

13 sábado ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Escólio:

Nada há de mais nobre e necessário, senão fundamental, em uma democracia do que interpretar a lei e fazê-la cumprir. Interpretar a lei é perscrutar a intenção do legislador, apreender o que pretendeu ele ao formulá-la. Fazê-la cumprir é dever de ofício.

Corolário:

A inspiração para a tomada de posições relativamente às realizações de interesse coletivo deve ser buscada bem mais nas razões de sua existência do que nas visões pessoais sobre elas. Sua gerência é mera questão funcional.

Um empreendimento, empresa, ou, guardadas as proporções, um país (sim, um país é um empreendimento) em más condições financeiras e boa situação econômica precisa apenas de uma boa administração para consolidar-se; ao contrário, em má situação econômica, ainda que empurrando com a barriga por meio de empréstimos, emissão de títulos ou imprimindo sem controle a própria moeda, precisa de um milagre, algo pouco em moda nestes tempos permissivos, se é que algum dia frequentou o mundo real.

Aportando em uma terra com mais de 40.000 quilômetros de rios navegáveis, cerca de 4.500 quilômetros de costa marítima, chuvas regulares e temperatura média anual oscilando entre 13 e 23 graus centígrados, isto somado a enormes riquezas naturais, uma gente laboriosa que deixou para trás seu país de origem – muito mais por razões políticas, pois eram republicanos em uma monarquia ciosa de suas prerrogativas, do que religiosas -, levando consigo valores e bens pessoais, idealizou e inaugurou um país tornado quase-continente, o Pacífico a oeste, o Atlântico a leste e o atual Golfo do México ao sul.

Sendo o mar, ao tempo, o único caminho para o exterior, estavam-lhe abertas as portas do mundo. Após longo processo, no fim da década de oitenta e começo da década de noventa do século dezenove tal país, movido por extraordinária energia produtora e criadora, não tinha o que fazer com os seus vultosos excedentes de produção. Estabeleceu-se uma luta interna; de um lado, tendências socialistas defendiam sua distribuição às classes menos favorecidas, de outro, comerciantes, industriais e fazendeiros guiados pelo velho mercantilismo inglês renovado postularam o redirecionamento para o exterior dos excedentes e tudo o mais que o país pudesse produzir – e que não era pouco. Nos anos noventa do século dezenove findou uma era, o futuro dos EUA foi selado; sepultaram de vez Marx e sua doutrina, optando pelo capitalismo e um modelo agressivamente exportador. Albert J. Beveridge, advogado e político nascido no Highland County, Ohio, em 1862, e falecido em Indianapolis, Indiana, em 1927, escreveu em abril de 1897:

“American factories are making more than the American people can use; American soil is producing more than they can consume. Fate has written our policy for us; the trade of the world must and shall be ours.” (Cf. William Appleman Williams em The Tragedy of American Diplomacy, Edição do Quinquagésimo Aniversário, W. W. Norton & Company, Nova Iorque e Londres, 2009, página 28)                  A indústria americana está fabricando mais do que o povo americano pode consumir; o solo americano está produzindo mais do que pode ser consumido. O destino formulou nossa política para nós; o comércio do mundo deve ser e será nosso.

Quando o Senador Beveridge escreveu essas palavras o país estava ainda mergulhado em uma profunda recessão econômica que se arrastava desde as falências da Philadelphia and Reading Railroad e da National Cordage Company, simbolizando com a Sexta-feira Negra Industrial de 05 de maio o pânico de 1893, a que se seguiu uma violenta depressão estendida até 1898 com grande quantidade de falências e centenas de milhares de pessoas perdendo os seus empregos. Ao redor do fim do primeiro ano de crise, algo como 500 bancos e 15.000 empreendimentos haviam falido (op. cit., pág. 29).

Uma economia cuja natureza é a de operar no limite está gravemente exposta a percalços quando as forças que a sustentam se desequilibram. Este modelo jamais foi alterado.

Os homens de negócios prepararam-se para partir, mas o mundo tinha donos outros que não os naturais de cada país; os mais lucrativos espaços estavam ocupados, as portas estavam fechadas. Foi necessário abri-las por todos os meios e modos. Os donos do dinheiro ficaram em casa, mas precisavam cuidar dos seus negócios do outro lado dos oceanos. Criaram a figura do Controller, o homem dos acionistas, responsável pelo controle econômico lotado em cada empreendimento, mas fora do organograma local, subordinado diretamente a eles. No seu Departamento, basicamente: a Contabilidade, a Auditoria, a Seção de Custos, o Controle de Estoques, o Setor de Orçamento e Controle Orçamentário, Relatórios e Análises, a performance orçamentária e o impacto dos custos na saúde do empreendimento, e a posição econômica. Regra pétrea: sem adequação ao resultado operacional nenhum custo poderia gravar as operações.

A Administração Federal esqueceu-se disso. (continua no próximo post).

LIVRO III – TERRA; A SUBSTANTIVAÇÃO DA VIDA (continuação)

13 sábado ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

(…). E como na relação causal cada interferência na cadeia reativa provoca novas combinações das quais surgem novas substâncias, esta, em particular, gerou a clorofila (ver Nota 63), minúsculas estruturas verdes e esféricas que utilizaram as reações luminosas e a radiação solar para desencadear novo e complexo processo, a fotossíntese, reação química responsável pela cor azul-esverdeada das recém-surgidas algas, tendentes para um verde tanto mais acentuado quanto maior a presença de clorofila em sua estrutura; o seu surgimento e extrema sensibilidade foram decisivos. Na fotossíntese, o oxigênio, de fato um subproduto, é liberado quando da usinagem do dióxido de carbono e da água para produzir a glicose, fonte primária de energia dos organismos em geral. Nesse cenário, sintetizou-se a adenosina trifosfática, ou ATP (ver Nota 64), o combustível da célula, sem o qual ela seria inoperante.

É BOM SABER OUVIR

08 segunda-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Em O Globo de ontem, 07 de agosto, primeiro caderno, página 18, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso apontou o caminho – e seus obstáculos – de uma governabilidade saudável. Nunca votei nele, estou à vontade.

Homem culto e educado, como em geral sabido, simples da simplicidade de quem nada precisa ou quer provar, foi vítima do idioma, esse nosso belo e rico português brasileiro refém de recente e peculiar reforma. Dos apaniguados de certo Sistema, disse: ” balançam a poeira e querem dar a volta por cima.” Quando o Noite Ilustrada cantou nos anos mil novecentos e sessenta “levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima“, sacode tinha o significado popular de bater fora, livrar-se, limpar-se. No plano geral deste país, e em particular no plano federal estamos muito precisados de levantar, bater fora a poeira, dar a volta por cima.

De resto, o artigo do ex-Presidente traz a marca de sua experiência e clareza de visão, muito necessários a quem está apenas começando – e aprendendo – o seu trabalho. Sobre Sistema, por aqui: “Este funciona solidificando interesses do grande capital (…) e de um conjunto desordenado de atores políticos, que passaram a se legitimar como se expressassem um presidencialismo de coalizão no qual troca-se governabilidade por favores, cargos e tudo mais que se junta a isso”. E, ao final do artigo: “Mas não há dúvida de que, para se desfazer da herança recebida, será preciso não só ‘vontade política’ como, o que é tão difícil quanto, refazer os sistemas de alianças.

Por questão de honestidade, há de se ter em mente que o ex-Presidente Luis Inácio teve de ceder, do contrário não o deixariam governar; de início sua posição era extremamente frágil, teve de provar tudo para todo mundo. Mas há de se reconhecer, também, que ele cedeu demais; a Sra. Presidente, que começou apalpando, deixou claro, pelo menos por enquanto, não estar disposta a ceder a ameças e chantagens. Nada lhe custaria, pois, refletir a propósito da manifestação do Sr. Fernando Henrique. Pela primeira vez na história temos uma política de Estado em lugar de políticas de governos; começou com Itamar Franco e os quatro rapazes do Real, consolidou-se com Fernando Henrique, maturou-se com Luis Inácio e continua com ela. Os benefícios são visíveis.

O próprio Fernando Henrique disse em entrevista, que, naturalmente, não é o mesmo de vinte anos atrás (se as palavras não foram exatamente essas, o sentido foi). Nenhuma pessoa inteligente o é; conserva os valores de fundo, éticos, morais, práticos, e amplia o seu espectro, modificando para melhor, com o passar do tempo, sua visão de mundo. Ele dá o seu valioso testemunho nesse sentido.

Eu, pobre mortal, de minha parte, continuarei a refletir a respeito do que quer o ex-Presidente fale ou escreva e no que possa, dito ou escrito por ele,  colocar as mãos. Ou os ouvidos. Ouvir os contrários de boa-fé engrandece e aprender não dói nem desmerece, especialmente em se tratando da ordem pública e do Brasil, que, em qualquer hipótese, é o que realmente importa.

LIVRO III – TERRA; A SUBSTANTIVAÇÃO DA VIDA (continuação)

08 segunda-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

O tempo correu, novas moléculas se formaram e com elas um novo elo do encadeamento substantivo da vida; um passo a frente, era bastante semelhante à bactéria, organismo constituído de célula única pertencente a grupo do qual boa parte não necessita do oxigênio ou da luz para sobreviver. Esse novo tipo de bactéria apresentou uma estrutura peculiar, com um núcleo incipiente que o situou a meio caminho entre os organismos unicelulares, anucleados, e os organismos multicelulares, mais complexos, vindos a seguir, nos quais cada célula possui um núcleo; capaz de criar poderosa atividade metabólica, interferiu nas reações químicas do agressivo ambiente em que surgira, modificando-as. (continua)

ALGO PARECE NÃO SER EXATAMENTE O QUE PARECE SER

04 quinta-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Como diz o Ancelmo Góis, perguntar não ofende.

Será que esses rapazes do Santos são realmente tudo o que dizem ser? Ou estão querendo derrubar o Muricy?

Reflitamos: Cracaço de bola, quando as coisas apertam, resolvem; garotos bons de bola, são apenas garotos bons de bola, um brilhareco aqui, outro ali, estupendos contra o Monte Azul, mas desaparecidos e nervosinhos quando enfrentam grandes equipes. O cracaço é regular, combativo, resolve. Lembra aquele lá, o maior de todos? Não ganhou sempre, mas o seu time não dava os vexames a que se assiste. Um jogador de futebol cotado a 45 milhões de euros, mais o outro, e o outro, fossem realmente o que dizem ser estariam onde estão na tabela do campeonato brasileiro?

Sei não, alguma coisa está muito errada!!!

 

LIVRO III – TERRA; A SUBSTANTIVAÇÃO DA VIDA (continuação)

04 quinta-feira ago 2011

Posted by onairnunesblog in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Foi há três e meio bilhões de anos

Aminoácidos linearmente dispostos em quase-colônias povoaram o líquido salobro saturado de sais de ferro derivados do magma, pouco mais que unidades agrupadas com pequenas porções de substâncias protéicas, sem interação com elas, representando um esboço de sistema sem condições de operar a combinação causal de elementos existente nas interações químicas estáveis; esses rudimentos de colônias agregaram nucleotídeos, parentes próximos dos aminoácidos, formando uma espessa sopa fermentada por elementos orgânicos, evitando a dispersão de seus componentes, depois combinados num composto molecular cujos átomos, excitados por descargas elétricas, ferveram em uma espuma da qual surgiram as proteínas. O processo não se interrompeu.

O hidrogênio, um dos elementos químicos mais comuns – feito dos menores átomos existentes -, matéria prima da quase totalidade dos produtos elementares, reagiu com as substâncias do fermento e nele fixou íons de hidroxila – o íon é um átomo ou composição atômica de carga elétrica negativa ou falho dela -, fazendo surgir os ácidos carboxílicos, grupamento funcional dos ácidos orgânicos, uma extensa cadeia de carbono. De forma peculiar, a manifestação de um novo elemento num quadro químico estável provoca reações que alteram drasticamente o modo pelo qual se combinam os seus elementos, alterando a cadeia reativa e afetando o equilíbrio das aglutinações químicas. No que nos interessa, os ácidos carboxílicos provocaram reações das quais surgiu uma espuma gelatinosa feita de grupos fosfatos, bolhas de lipídios, bases nitrogenadas e açucares, polimerizando os nucleotídeos para constituir novos grupamentos estáveis de átomos – moléculas -, que depois de submetidos à polimerase – catalização enzímica produtora dos ácidos nucleicos em ambiente propício criado pela manifestação do novo elemento, na hipótese o nucleotídeo, do ácido nucleico a ser produzido -, definiram-nos quimicamente como aglutinações moleculares completamente diferentes de quantas obtidas até aquele estágio, elementos de propriedades rigorosamente distintas das construções existentes, as mais simples das moléculas capazes de se reproduzir, o RNA (ribonucleic acid, ácido ribonucleico) e o DNA (desoxyribonucleic acid, ácido desoxirribonucleico), combinados para criar as primeiras células, anucleadas – destituídas de núcleo individualizado -, que compuseram as estruturas unicelulares de algas e ciliados para desempenhar, basicamente as algas, papel fundamental na substantivação da vida no planeta (continua).

 

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • junho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • agosto 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • abril 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013
  • dezembro 2012
  • novembro 2012
  • outubro 2012
  • setembro 2012
  • agosto 2012
  • julho 2012
  • junho 2012
  • maio 2012
  • abril 2012
  • março 2012
  • fevereiro 2012
  • janeiro 2012
  • dezembro 2011
  • novembro 2011
  • outubro 2011
  • setembro 2011
  • agosto 2011
  • julho 2011
  • junho 2011
  • maio 2011
  • abril 2011
  • março 2011
  • fevereiro 2011
  • janeiro 2011

Categorias

  • Uncategorized

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Digite seu endereço de email para acompanhar esse blog e receber notificações de novos posts por email.

Translate this blog to your language!

FWT Homepage Translator

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • onairnunesblog
    • Junte-se a 79 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • onairnunesblog
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra